O ministro Edson Fachin, do STF, deferiu um pedido da PGR e autorizou a inclusão do presidente Michel Temer em um inquérito que apura repasses ilícitos da Odebrecht ao PMDB. Os ministros Moreira Franco (Secretaria Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil) também são investigados no caso. Fachin acatou o argumento da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, de que o presidente pode ser investigado por fatos anteriores ao mandato, ainda que não possar ser denunciado enquanto estiver no cargo. Dodge defendeu o prosseguimento do caso para evitar a perda de provas.