O ministro Edson Fachin, do STF, decidiu nesta quinta-feira (28) enviar para julgamento no plenário o pedido feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para suspender o inquérito que apura a disseminação de notícias falsas e ameaças contra integrantes da Corte. A solicitação de Aras foi feita após a Polícia Federal, por determinação do ministro Alexandre de Moraes (STF), deflagrar a operação que cumpriu 29 mandados de busca e apreensão contra empresários e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Ao exigir a paralisação do caso, o PGR defendeu a “preservação das prerrogativas institucionais do Ministério Público” e “a necessidade de se conferir segurança jurídica” ao inquérito. Fachin evitou tomar uma decisão monocrática e remeteu o pedido à presidência do Supremo para que ele seja colocado para análise dos outros ministros. Caberá a Dias Toffoli definir a data do julgamento.