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PGR vê uso de cota parlamentar na divulgação de atos antidemocráticos

No inquérito que apura a realização de atos antidemocráticos, a Procuradoria-Geral da República (PGR) começou a identificar os supostos financiadores. Segundo o jornal O Globo, as investigações da PGR apontaram pelo menos duas fontes de arrecadação para as manifestações que pedem o fechamento do Congresso e do STF. Uma delas seria via uma plataforma de doações coletivas. Já a outra envolveria dinheiro público. Deputados da base do presidente Jair Bolsonaro teriam usado a cota parlamentar, destinada a despesas do mandato, na divulgação dos protestos nas redes sociais. Foram citados no caso Bia Kicis (foto), Guiga Peixoto, Aline Sleutjes e General Girão. Eles teriam repassado cerca de R$ 30 mil para a Inclutech Tecnlogia, empresa do marqueteiro Sérgio Lima, responsável pela marca do Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro tenta criar.

Por que é importante

A descoberta da PGR sobre a origem do dinheiro pode embasar uma possível denúncia contra os deputados

Quem ganha

Os que defendem a legitimidade das investigações contra os bolsonaristas

Quem perde

Os parlamentares. Conforme o avanço do caso, eles correm risco de cassação

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