O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine foi condenado nesta semana pelo juiz Sérgio Moro a onze anos de prisão por propinas recebidas na empresa de petróleo. Ainda que não tenha fechado acordo de delação premiada, Bendine está colaborando com a Justiça com informações sobre esquemas de quando ele atuava no banco. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Bendine tem descrito como funcionava a liberação de empréstimos a empresas, que, como contrapartida, devolviam 1% a 2% do valor recebido a quatro intermediários como propina.