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Guedes chama de “péssimo sinal” decisão do Senado de derrubar veto a reajustes

O Senado derrubou na noite de quarta-feira (19) o veto do presidente Jair Bolsonaro ao reajuste de salários de servidores durante a pandemia do novo coronavírus coronavírus. O congelamento até o fim de 2021 foi uma contrapartida acordada pelo governo para aprovar o pacote de socorro de R$ 60 bilhões a estados e municípios. O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou a decisão dos senadores. “Colocamos muito recurso na crise da saúde e o Senado deu um sinal muito ruim permitindo que justamente recursos que foram para a crise da saúde possam se transformar em aumento de salário. Isso é um péssimo sinal. Temos que torcer para a Câmara conseguir segurar a situação”, disse Guedes citando que os deputados ainda vão analisar o veto. O ministro afirmou que existe o risco de perda de até R$ 120 bilhões de recursos com a derrubada do veto. “Pegar dinheiro de saúde e permitir que se transforme em aumento de salário para o funcionalismo é um crime contra o país”, reforçou.

Por que é importante

A derrubada do veto abre a possibilidade de reajuste dos salários dos servidores antes do prazo acertado e pode comprometer a reorganização das contas públicas pós-pandemia

Quem ganha

Os funcionários públicos federais

Quem perde

O governo, que precisa reforçar a articulação na Câmara para manter o congelamento

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