Em entrevista a MONEY REPORT, o vice-presidente da NEC no Brasil, Angelo Guerra, fala sobre a tecnologia touchless ou zero-touch no cotidiano. Um dos pilares da estratégia da companhia, o conceito foi desenvolvido com farto emprego de inteligência artificial e ganhou força com a pandemia. Suas aplicações vão além do mero reconhecimento facial para facilitar acessos mantendo a segurança – o que já é bem sofisticado. O escaneamento da pele pode até identificar casos de câncer por meio de comparações com bancos de dados. No Brasil, de início a intenção é oferecer soluções práticas e de massa. Nos serviços bancários, um escaneamento poderá evitar o toque da digital na tela de um terminal de autoatendimento, tornando a operação mais segura para quem é de algum grupo de risco da covid. Outra solução: nos metrôs e em trens urbanos, usuários da terceira idade poderão ser identificados sem a necessidade do deslocamento de um fiscal até a catraca. “Investimos em reconhecimento facial desde os anos 80”, conta Guerra. A NEC já aplica uma solução touchless em uma grande mineradora brasileira, em uma experiência que se mostrou um sucesso, mesmo com os funcionários usando máscaras. Junto com o 5G e o zero-touch, a empresa também investe no desenvolvimento de centros de comando e controle, essenciais para o gerenciamento de cidades inteligentes, reduzindo custos de manutenção e aumentando a segurança dos cidadãos. Confira: