Anunciada em novembro do ano passado como um negócio de US$ 16 bilhões, a compra da rede de joalherias americana Tiffany pela francesa LVMH, conglomerado de artigos de luxo dono de marcas como a Louis Vuitton e Bulgari, não vai mais ser realizada. Após meses de tratativas, o grupo francês desistiu da operação. A crise mundial provocada pela pandemia do coronavírus e a intenção do governo dos Estados Unidos de aumentar as taxas sobre produtos franceses seriam os motivos. A LVMH informou que o próprio governo francês pediu, por meio de uma carta, o adiamento do negócio para janeiro de 2021 por causa da ameaça norte-americana de impor tarifas adicionais sobre os artigos. A Tiffany também já havia solicitado a postergação da transação para novembro deste ano.