O plenário virtual do STF vai julgar entre 2 e 9 de outubro o recurso apresentado pelo Advocacia-Geral da União (AGU) para que o presidente Jair Bolsonaro apresente por escrito as explicações no inquérito que apura uma suposta interferência indevida na Polícia Federal para proteger familiares e amigos. Relator substituto do caso, o ministro Marco Aurélio Mello concluiu seu voto e se posicionou favoravelmente ao pedido da AGU. Ele contrariou o relator original, ministro Celso de Mello, que determinou que o depoimento de Bolsonaro à PF seja presencial. O decano apontou que a medida era necessária pelo fato de o presidente estar envolvido no caso como investigado. Já Marco Aurélio defendeu a prerrogativa de Bolsonaro depor por escrito. No plenário virtual, os demais ministros inserem o voto no sistema interno do STF, sem debates. O julgamento só vai para o plenário físico, abrindo espaço para discussões, se houver pedido de vista de algum integrante da Corte.