O Banco Central divulgou nesta sexta-feira (13) seu boletim regional. Os dados mostram que a velocidade da recuperação econômica ainda é incerta. O índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado, (ajustado para o período) no terceiro trimestre apresentou expansão de 9,47%, na comparação com o período imediatamente anterior. Em setembro, comparado a agosto, houve expansão de 1,29%. Em relação ao terceiro trimestre de 2019, foi registrada queda de 3%. Nos 12 meses encerrados em setembro, houve retração de 3,32%. Ainda de acordo com o documento, os indicadores recentes da atividade sugerem uma “recuperação desigual” entre setores na economia. “Os programas governamentais de recomposição de renda favoreceram retomada relativamente forte do consumo de bens. Contudo, várias atividades do setor de serviços, sobretudo aquelas mais diretamente afetadas pelo distanciamento social, permanecem bastante deprimidas”, afirmou a instituição.
Regiões
A atividade econômica do Norte apresentou o maior ritmo de recuperação após o impacto da pandemia. A alta do IBCR-N foi de 6,7% no trimestre até agosto, em relação ao período encerrado em maio (-6%), – essa foi a única região a superar o nível do primeiro bimestre, no pré-pandemia. A economia do Nordeste apresenta a maior retração, em relação ao período pré-pandemia. O IBCR-NE avançou 2,8% no período, em relação ao trimestre encerrado em maio, quando desacelerou 7,1%. No Centro-Oeste, o índice subiu 0,5% frente ao trimestre anterior. No Sudeste, avançou 4,3% no período, em relação ao trimestre encerrado em maio, quando houve queda de 6,8%. No Sul, os indicadores mostram recuperação “gradual da economia”. O IBCR-S avançou 5,1% no trimestre encerrado em agosto, na comparação com o finalizado em maio, quando houve queda de 7,1%.