O IBGE divulgou nesta quarta-feira (2) que a produção da indústria brasileira cresceu 1,1% em outubro na comparação com setembro. Com o resultado acumulado de 39% em seis meses de avanço, o setor está 1,4% acima do patamar de fevereiro, antes da pandemia do novo coronavírus. Ainda assim, a produção encontra-se negativa no acumulado do ano (-6,3%) e levando em conta os últimos 12 meses (-5,6%). Em relação a outubro de 2019, a alta foi de 0,3%.
Segundo o IBGE, 15 dos 26 ramos pesquisados mostraram alta na produção na passagem de setembro para outubro. A influência mais relevante foi de veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 4,7%. Outros ramos com expansão no período foram metalurgia (3,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,5%), máquinas e equipamentos (2,2%), produtos de metal (2,8%), couro, artigos para viagem e calçados (5,7%), produtos de minerais não metálicos (2,3%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,0%) e produtos de borracha e de material plástico (2,1%).
Entre as onze atividades que tiveram queda, o principal impacto negativo foi de produtos alimentícios (-2,8%). Também contribuíram desfavoravelmente o setor de indústrias extrativas (-2,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%), produtos do fumo (-18,7%) e outros produtos químicos (-2,3%).