O setor de serviços registrou avanço em 1,7% na passagem de setembro para outubro, o quinto resultado positivo consecutivo. Isso representa um ganhos acumulado de 15,8%. Mesmo com os sinais de recuperação da economia, a alta é insuficiente para as perdas que ocorreram entre fevereiro e maio, ápice da pandemia, em 19,8%, apontou a pesquisa mensal de serviços divulgada nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação a outubro de 2019, o setor recuou 7,4%, registrando a oitava taxa negativa seguida nessa comparação. No ano, a queda foi de 8,7%, enquanto nos últimos 12 meses o recuo chegou a 6,8%, resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica, em dezembro de 2012.
Dentre as áreas mais afetadas, o item transportes cresceu 1,5% pelo sexto mês consecutivo, enquanto os serviços prestados às famílias cresceram 4,6%, a terceira alta seguida. No ano ainda acumulam retração de 8,5% e de 37,7%, respectivamente. O índice de atividades turísticas teve expansão de 7,1% frente ao mês imediatamente anterior, sexta taxa positiva seguida, período em que acumulou ganho de 102,6%. Contudo, o segmento ainda precisa avançar 54,7% para retornar ao patamar de fevereiro.
