Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, foi denunciado na quinta-feira (22) pelo MPF por desvios de cerca de R$ 7,7 milhões (em valores da época) em recursos e imóveis destinados ao reassentamento de pessoas desalojadas para obras viárias em São Paulo. Ele comandava a estatal paulista durante o governo José Serra (2007/2010). Entre as obras investigadas e apontadas na denúncia estão a construção do trecho sul do Rodoanel, o prolongamento da Avenida Jacu Pêssego e a nova Marginal Tietê. Se for condenado pelos crimes apontados pelo Ministério Público, a pena de Paulo Preto pode variar entre 15 e 81 anos.