Um estudo da consultoria EY sobre o novo meio de pagamento instantâneo Pix, lançado pelo Banco Central, calcula que nos próximos cinco anos devem ser movimentados R$ 4,7 trilhões. O objetivo do levantamento foi mensurar o impacto da nova modalidade sobre os meios de pagamento tradicionais (saques e cheques) e eletrônicos (débito e crédito). O material foi produzido a partir dos dados de quatro países que passaram por processos de digitalização semelhantes (Suécia, Austrália, Reino Unido e Índia) em uma passado recente.
A pesquisa apontou que o Pix poderá alcançar um volume de transações equivalente a 36,3% do produto interno bruto (PIB) em 2024, levando em consideração que hoje 87% da população reside em áreas urbanas, com acesso à internet (71%) e usuária de smartphones (66%). Em reais, nos primeiros dois anos o volume de transações da nova modalidade deverá atingir entre R$ 230 bilhões e R$ 620 bilhões, podendo alcançar R$ 4,78 trilhões em cinco anos.
“O Pix tem características específicas que o diferenciam dos outros meios de pagamento, o que permite que um número maior de pessoas possa aderir ao sistema financeiro, em decorrência da facilidade nas transações, do menor custo e da segurança que proporciona a consumidores e empresas”, explica o sócio e líder de Pagamentos da EY, Ivan Habe.