A permanência de André Brandão como presidente do Banco do Brasil pode estar condicionada a uma revisão do plano de cortar custos e pessoal nos próximos anos. Em um anúncio no início da semana, o BB apresentou a intenção de fechar 361 unidades e economizar 2,7 bilhões até 2025. Ao mesmo tempo, a instituição aprovou um programa de demissão voluntária com a expectativa de atingir cinco mil funcionários. A repercussão do conjunto de medidas irritou o presidente Jair Bolsonaro, que sinalizou com a demissão de Brandão. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, precisaram entrar no circuito para amenizar a fritura. Segundo o jornal O Globo, a questão ainda não está pacificada. Bolsonaro não quer perder capital político e popularidade com a reestruturação e a equipe do BB terá o desafio de encontrar outras formas para compensar a economia projetada para os próximos anos com os ajustes previstos.