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Elétricos da BYD ganham mercado e rentabilidade bilionária

Fabricante de automóveis comandada pelo CEO Wang Chuanfu entregou 1,1 milhão de unidades entre julho a setembro

A montadora chinesa de carros elétricos BYD tem motivos de sobra para comemorar. Pela primeira vez, as vendas da companhia superaram as da Tesla, registrando US$ 28,2 bilhões (cerca de R$ 162,43 bilhões) no terceiro trimestre deste ano, em comparação com os US$ 25,2 bilhões (aproximadamente R$ 145,15 bilhões) da empresa do bilionário Elon Musk. O resultado é fruto de uma estratégia bem aparada e da criação de um cadeia consistente de fornecedores de matérias-primas críticas, como as terras usadas na fabricação das baterias, que são o coração dos elétricos. Por isso a anúncio foi escolhido como o resultado que justifica citação como A Tacada da semana de MR.

Líder de mercado na China e comandada por Wang Chuanfu (na imagem), fundador e CEO da BYD Company, a montadora oferece uma linha mista de veículos, incluindo 1,1 milhão de unidades entregues no trimestre, das quais aproximadamente 443 mil foram modelos totalmente elétricos e 686 mil híbridos plug-in. Em comparação, a Tesla produziu 463 mil unidades no período. O volume de vendas mostra a robustez da BYD no mercado de EVs, que ganha escala também favorecido pela opção da concorrente, em modelos premium totalmente elétricos. Com isso, o preço médio da Tesla segue superior.

No Brasil, o volume de vendas crescente da BYD é visto nas ruas, com veículos elétricos cada vez mais popularizados e rentáveis para diversos tipos de perfis, do motorista de aplicativo ao executivo que procura economia, desempenho e tecnologia no trânsito. A estratégia da empresa em solo brasileiro é desempenhada por Alexandre Baldy, CEO da BYD Brasil.

O fato de a BYD superar a Tesla em vendas trimestrais sinaliza o potencial de crescimento das fabricantes de EVs em mercados emergentes. Essa evolução aumenta a competitividade global e reforça a necessidade de inovações constantes. Enquanto a BYD expande seu portfólio e infraestrutura de produção na Ásia, a Tesla segue sua trajetória em direção à integração vertical e ao foco em mercados ocidentais.

Neste ano a montadora chinesa revelou o andamento das negociações para a compra total ou de parte da Sigma Lithium, a maior mineradora de lítio do Brasil, que opera no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. O negócio tem potencial para movimentar aproximadamente R$ 14,3 bilhões.

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