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Fábricas da SteelCorp têm tudo para mudar a construção civil no Brasil

Fundada em 2023, companhia de Roberto Justus quer adentrar mercados dominados pela alvenaria. Expectativa é faturar R$ 1 bilhão

O Grupo SteelCorp deu mais um passo na industrialização da construção civil, o que pode tornar o acesso à moradias mais barato e rápido. A companhia inaugurou duas novas fábricas, em Cajamar (SP) e Aparecida de Goiânia (GO). A expectativa é sentar fundações no mercado e alcançar um faturamento de R$ 1 bilhão até dezembro deste ano. A unidade paulista deve triplicar sua capacidade produtiva, enquanto a goiana será dedicada à produção de casas populares em larga escala.

O movimento estratégico da SteelCorp indica uma nova realidade, com busca pela redução de custos e práticas sustentáveis. O modelo se tornou atrativo para construtoras, governos e incorporadoras que buscam maior eficiência e previsibilidade.

A inauguração das fábricas foi escolhida como A Tacada da Semana de MR. Em vez de erguer paredes, tijolo por tijolo nos canteiros, a companhia liderada pelo CEO Roberto Justus (na imagem) entrega módulos prontos, que chegam ao local da construção quase finalizados.

A unidade de Cajamar está situada no km 29 da Rodovia Anhanguera e contará com linhas de produção automatizadas em uma planta de 16 mil metros quadrados. Com essa estrutura, a SteelCorp elevará a capacidade produtiva anual para 6 mil toneladas de aço e até 2,5 mil casas. Já a unidade de Aparecida de Goiânia terá um galpão de aproximadamente 13.000 m², sendo a primeira fábrica desse porte na região, com capacidade para produzir mais de 3 mil casas modulares populares por ano.

“A SteelCorp Construtech nasceu com a proposta de transformar a maneira como a indústria da construção opera, trazendo um conceito inovador que alia tecnologia e produtividade”, aponta Justus, reforçando que a unidade de Cajamar tem como diferencial a automação avançada, enquanto a fábrica em Aparecida de Goiânia garantirá maior eficiência e redução de custos com mão de obra.

O que MR publicou

Justus observou na industrialização da construção civil uma oportunidade gigantesca. O setor no Brasil ainda opera com métodos tradicionais, com prazos longos, custos imprevisíveis e consumo elevado de recursos e mão de obra. Daniel Gispert, sócio e executivo com experiência no setor, estudava o modelo de construção modular. Ele identificou que, apesar da demanda, o Brasil não possuía capacidade produtiva suficiente para atender grandes projetos com essa tecnologia. Desse modo, o primeiro passo foi a aquisição da TecnoFrame, fábrica especializada em estruturas de aço para construção. A partir dela, a SteelCorp estruturou um ecossistema para projetar, fabricar e entregar construções modulares em larga escala.

“A inauguração simboliza a evolução da marca, que passa pelo processo de transição, no qual a TecnoFrame deixa de existir, dando lugar à SteelCorp Construtech. Mais que uma troca de nome, a mudança reforça a identidade da empresa como uma construtech, um modelo de startup que traz inovação dentro e fora dos canteiros de obra”, conclui Justus.

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