MONEY REPORT mostra as iniciativas e ideias liberalizantes e modernizadoras ao ambiente de negócios
IPI é reduzido em até 25%
O governo federal publicou na noite de sexta-feira (25) o decreto que reduziu as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A medida alivia a carga tributária na produção de automóveis, eletrodomésticos da linha branca –refrigeradores, freezers, máquinas de lavar roupa e secadoras – e outros bens. Para a maior parte dos produtos, a redução foi de 25%. Alguns tipos de automóveis tiveram redução menor, de 18,5%. De acordo com cálculos informados pelo Ministério da Economia, a redução do IPI representará uma renúncia tributária de R$ 19,5 bilhões para o ano de 2022, de R$ 20,9 bilhões para o ano de 2023 e de R$ 22,5 bilhões para o ano de 2024. A redução da alíquota foi equilibrada pelo aumento da arrecadação, porém os governo estaduais discordam.
Eis as medidas que irão ajudar a economia no futuro
Muita gente pensou que o governo Bolsonaro seria uma reencarnação daquele de Ronald Reagan: além de anticomunista, traria significativas reduções nos impostos e aumento nas faixas de isenção — assim como desregulamentações nos setores energético, de ônibus interestaduais, de telefonia e de frete marítimo. Talvez, mas só se contasse com um ministro da Economia como Donald Regan (um defensor da moeda forte e que falava que isso era “interesse dos Estados Unidos”) e com um presidente durão no Banco Central, como Paul Volcker, um sujeito que não estava preocupado com as críticas da imprensa (só a cara dele séria, sempre com um charuto à boca, já era um forte recado).
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Para a criação de bons empregos, os ruins devem ser destruídos
Em seu livro A Era da Turbulência, uma coletânea de memórias lançada em 2007 por Alan Greenspan, o ex-presidente do Fed relata duas visitas que fez à União Soviética em intervalos de tempos bastante espaçados. Durante sua segunda visita, a qual ocorreu algumas décadas após a primeira, Greenspan ficou espantado ao testemunhar que os trabalhadores soviéticos ainda estavam utilizando exatamente o mesmo tipo de trator de décadas antes. Para qualquer indivíduo entusiasta do processo de “criação destrutiva” imortalizado por Joseph Schumpeter, segundo o qual novas de formas de maquinário e de trabalho estão constantemente substituindo as antigas, gerando um substancial crescimento econômico, a cena testemunhada na União Soviética era típica de uma economia estacionária, sem criação e sem inovação, o que ocultava uma situação desesperadora.