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Empresários se mobilizam por criação de renda básica com avanço de reformas

Lançado no ano passado, o Movimento Convergência Brasil tem reforçado as articulações para destravar a agenda de reformas no Congresso e ao mesmo tempo viabilizar um programa de renda básica. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, uma das principais propostas da mobilização seria direcionar às famílias mais vulneráveis uma parte dos recursos levantados com as privatizações e 30% da economia gerada com uma ampla reforma administrativa. O grupo foi fundado por Elvaristo do Amaral e tem entre os apoiadores Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau, e Hélio Magalhães, ex-presidente do Citi e presidente do conselho de administração do Banco do Brasil. “Precisamos criar um programa complementar de renda de longo prazo aos mais necessitados. Não se está fazendo favor, simplesmente. Não está se dando esmola para ninguém. Estamos fazendo um programa social de resgate do cidadão que hoje está no desespero”, disse Amaral. O coordenador do movimento defendeu ainda que a implantação de uma política de renda básica “será altamente benéfica para toda a sociedade, inclusive para os empresários”. “Uma renda complementar de caráter permanente gradualmente vai sendo incorporada ao mercado consumidor, e os empresários muito corretamente estão dispostos a produzir. Isso gera mais crescimento, mais emprego”, completou.

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Comentários

Respostas de 6

  1. No Brasil já existem diversos programas assistenciais. Precisamos do cadastro único e integrado com todos os governos, local, estadual e federal para evitar duplicidade de benefícios.
    Essa é mais uma conta a ser bancada pela classe média trabalhadora.
    Precisamos de menos Estado (imposto) e para termos mais emprego e renda.
    É um absurdo os impostos que pagamos, especialmente ICMS.
    A prioridade tem que ser uma reforma tributária, com simplificação e alíquota única!!

  2. Se há teto de gastos pro executivo. Deveria ter tbm teto de ganhos pro judiciário e demais cargos públicos. Pode ser até legal, mas é imoral, tratar de ganhos pra no mínimo a sobrevivência pra uma parcela tão grande da população ao mesmo tempo em que desembargadores aposentados tiveram ganhos acima de R$3 bilhões em 2021.

  3. Ñ é de se estranhar que o Brasil seja um dos países onde a distribuição de renda é a pior possível. Enquanto as classes mais abastadas continuarem com privilégios, nada mudará. É uma herança desde os tempos doImpério.Asreformas políticas e fiscais prometidas pelos Governos,nunca acontecem.A corrupção tomou conta do país.É importante tb ressaltar que a mobilização social é fundamental para conquistarmos a nossa dignidade.

  4. É muita discrepância, esses “seres quase intocáveis ganham fortunas para mandar e demandar no país. Até quando?
    Seremos reféns pra sempre?

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