Oitenta e seis obras prioritárias foram entregues em 2020 pelo Ministério da Infraestrutura, aponta o balanço anual da pasta, divulgado nesta segunda-feira (14). Foram 1.259 quilômetros (km) de estradas construídos ao longo do ano, resultando em uma redução média de 11% no valor do frete agrícola, com base em estudos da Empresa de Planejamento e Logística (EPL).
Ainda houve a ampliação de vários aeroportos, em especial os de Foz do Iguaçu (PR), Fortaleza (CE) e Campo Grande (MS). Além disso, um novo terminal de embarque foi concluído no aeroporto de Navegantes (SC). A pasta também acrescenta a entrega do Cais de Atalaia, no Porto de Vitória (ES), seis portos de pequeno porte na região amazônica e a obra de dragagem do Porto de Rio Grande. O ano de 2020 contabilizará a concessão de 12 ativos de infraestrutura, entre nove leilões e três inéditas renovações antecipadas. “Nosso foco é o investimento privado”, afirmou o ministro Tarcísio Gomes de Freitas.
Há os arrendamentos dos terminais portuários STS14 e STS14a, em Santos (SP) e a renovação antecipada dos contratos das ferrovias Malha Paulista, Vitória-Minas e Carajás. Estão também previstos para este ano os leilões de dos terminais portuários PAR12 (Paraná), ATU12, ATU18 (Bahia) e MAC10 (Alagoas), que devem ocorrer na próxima sexta-feira (18). A expectativa do governo é de que esses empreendimentos resultem em R$ 31 bilhões de investimentos feitos pelo setor privado.
2021
O ministério planeja conceder 52 ativos à iniciativa privada. A expectativa que por meio de concessões, privatizações e renovações, R$ 137,5 bilhões sejam investidos em infraestrutura no país; e que quase R$ 3 bilhões sejam obtidos por meio de outorgas. Entre as concessões previstas, há 23 aeroportos; 17 terminais portuários; duas ferrovias (FIOL e Ferrogrão) e uma renovação antecipada – além de onze lotes de rodovias e da “desestatização” da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).
(Com Agência Brasil)