Foi estimado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA) uma arrecadação de cerca de US$ 116 bilhões entre 2022 e 2031 com a comercialização de 1,5 bilhão de barris de petróleo que a União terá direito nos contratos de Partilha de Produção, apontam as informações divulgadas pelo diretor-presidente da empresa, Eduardo Gero, nesta quarta-feira (24). O novo relatório foi apresentado na abertura do 4º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo do estudo “Estimativas de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção”, produzido anualmente pela empresa.
O trabalho considera os contratos em vigor e os Campos de Atapu e Sépia, que serão licitados no dia 17 de dezembro na Segunda Rodada de Volumes Excedentes da Cessão Onerosa. Pela projeção de uma década, os contratos de Partilha de Produção irão gerar uma arrecadação de US$ 92 bilhões em royalties e de US$ 77 bilhões em Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). Somando a perspectiva de arrecadação de US$ 116 bilhões com a comercialização da parcela de óleo da União, a receita total estimada aos cofres públicos é de US$ 285 bilhões até 2031.
Investimentos
Para o desenvolvimento das atividades, estão previstos investimentos de US$ 99 bilhões até 2031. Deste total, US$ 33 bilhões deverão ser aplicados em plataformas de produção, US$ 37 bilhões em poços e US$ 29 bilhões em sistemas submarinos. Estima-se a contratação de 27 navios plataformas (FPSOs) e 416 poços.