O governo criou um grupo de trabalho e pretende encaminhar ao Congresso no primeiro semestre do ano que vem uma proposta de reforma sindical. Em entrevista ao Estadão, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, não adiantou os principais pontos do projeto, mas foi enfático ao afirmar que não há qualquer possibilidade do retorno de um imposto para financiar os sindicatos. “Eu sou o Rogério Marinho, relator da reforma trabalhista. Eu paguei um preço (não ser reeleito) pelo fim do imposto sindical. Em nenhum momento defendemos no passado, defendemos agora ou defenderemos no futuro a volta dessa obrigatoriedade”, disse. Marinho acrescentou que o grupo de estudo irá priorizar iniciativas que tratem da retirada do Estado da relação entre quem emprega e quem trabalha. “Não há como defender a volta de nenhuma compulsoriedade”, completou.