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SPA no PPI; o que é desigualdade?; o que é riqueza?

MONEY REPORT mostra as iniciativas e ideias liberalizantes e modernizadoras ao ambiente de negócios

Santos enfim no PPI

O governo federal formalizou nesta quinta-feira (28) a inclusão da Autoridade Portuária de Santos S.A (SPA, na sigla em inglês) no Programa Nacional de Desestatização (PND), qualificando a empresa pública ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). No final de janeiro, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) estimava que a outorga inicial seria de R$ 1,38 bilhão – sem a devida correção. O prazo de concessão do terminal portuário deve ser de 35 anos, prorrogável por mais 5 anos. Os investimentos previstos para adequação da infraestrutura do porto totalizam R$ 16 bilhões ao longo da vigência do contrato. A inclusão da SPA no programa de privatização foi dada em meados de junho. 

Quatro perguntas sobre a desigualdade

Sem essas questões, qualquer discussão se torna puramente emotiva, ideológica e estéril.

  1. Estamos falando de desigualdade ou de pobreza?
  2. Estamos falando de desigualdade de renda, de riqueza ou de consumo?
  3. E a mobilidade de renda?
  4. Quais são os problemas causados pela desigualdade?

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O que cria a riqueza – e por que muitos são contra

Comecemos com uma pergunta aparentemente simples: qual é o mais essencial ingrediente para a criação de riqueza e crescimento econômico? Os keynesianos responderiam que é a expansão do crédito a juros baixos.  Os mais leigos, que é a posse de vários recursos naturais. Ambos errados. A resposta correta é: conhecimento.E isso é fácil de provar. Qual é a diferença entre nós e um homem das cavernas? Sim, a única diferença é que nós, hoje, temos mais conhecimento do que eles.  Biologicamente, somos os mesmos. Os neurônios em nossos cérebros são os mesmos. O mundo físico à nossa volta é o mesmo (todos os recursos físicos necessários para se fazer celulares, tablets, computadores, carros e aviões já existiam naquela época). Mas a nossa vida hoje é infinitamente melhor e mais confortável.

Para o progresso, precisamos de desigualdade

Somos bombardeados regularmente por narrativas divulgando os efeitos devastadores da desigualdade de renda nas sociedades capitalistas. Para muitos, a desigualdade é a história econômica marcante do século XX, e é algo que deve ser evitado a todo custo. Mas a desigualdade só é problemática quando é oriunda de políticas corruptas que concedem favores a grupos privilegiados ligados ao estado. Já a desigualdade impulsionada pelo mercado é a fonte do progresso irrestrito. Ao avaliar a qualidade das ideias, o livre mercado recompensa aqueles indivíduos talentosos e perspicazes que sabem responder às demandas dos consumidores. Ao contrário dos privilégios criados pelo governo, o livre mercado é um observador imparcial do valor. Quem sabe criar valor para os consumidores é recompensado financeiramente. Quem não sabe não enriquece — e, ainda assim, consegue viver bem. Não é necessário ter conexões políticas para que os participantes sejam bem-sucedidos no live mercado; apenas uma grande disposição de empregar seus talentos para bem servir aos consumidores trará sucesso.

Companhia de energia elétrica do RS é arrematada por R$ 928 milhões

A Companhia Florestal do Brasil foi a vencedora do leilão de privatização do controle acionário da Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE-G), promovido pelo governo do Rio Grande do Sul e estruturado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Companhia Florestal, que tem como sua principal acionista a siderúrgica CSN, ofertou R$ 928 milhões pela CEEE-G, com um ágio de 10,93%. A venda da tinha valor mínimo de R$ 836,9 milhões e foi também disputada pela Auren Energia (ex-Cesp). Este foi o terceiro braço do Grupo CEEE a ser privatizado. A CEEE-G é responsável por 1.270,7 megawatts (mw) de potência outorgada, cerca de 13,3% do total do estado. Uma primeira tentativa de leilão havia sido realizada em março deste ano, sem interessados.

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