A multinacional Vinci Airports está responsavel pelas operações do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, de Manaus. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) deixou o comando do Eduardo Gomes na terça-feira (11). A Vinci também assume os terminais de Tabatinga e Tefé, ambos no Amazonas, assim como o de Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista (RR). Em abril do ano passado, o governo federal conseguiu leiloar 22 aeroportos, entre eles três no Amazonas. Com a privatização, foram arrecadados R$ 3,302 bilhões.
Em nota, a empresa francesa disse que aplicará o seu plano de ação ambiental no aeroporto Eduardo Gomes baseado na experiência aplicada em Salvador, que se tornou o aeroporto mais sustentável do Brasil desde que a Vinci assumiu sua operação, em 2018.
“O objetivo é reduzir as emissões de carbono – principalmente com da construção de uma usina solar – e aprimorar a gestão da água e dos resíduos sólidos. Por fim, um programa de sumidouros florestais de carbono será implantado na região para sequestrar emissões residuais dos aeroportos, enquanto contribui para proteger a Floresta Amazônica e a biodiversidade”, prometeu a Vinci Airports.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o Aeroporto de Manaus deve encerrar 2021 entre os 15 mais movimentados do Brasil, com cerca de 1,2 milhão de passageiros movimentados, e como o terceiro maior do país em volum de carga, com 145 mil toneladas. Antes da crise da covid-19, recebeu 2,9 milhões de passageiros e 120,8 mil toneladas de carga.
A Vinci Airports arrematou por R$ 420 milhões os principais aeroportos do Estado, com perspectivas de arrecadação total de cerca de R$ 5 bilhões ao longo dos pagamentos periódicos do contrato de duração de 30 anos.
