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A importância dos ciclos: um eterno recomeço

O tempo, mais uma vez, passou voando e chegamos ao final do ano de 2024. Amanhã, estaremos vivendo outro ano e um novo ciclo se iniciará. É impressionante como um recomeço pode ser revigorante. Nada, de fato, muda com a chegada de janeiro. Mas a impressão que temos, ao zerar o calendário, é a de que novas chances e oportunidades vão surgir à frente. Trata-se literalmente de um recomeço.

No filme São Paulo Sociedade Anônima, de Luís Sérgio Person, o personagem principal (Carlos, vivido por Walmor Chagas), diz o seguinte:

– Recomeçar, trabalhar, mil vezes tentar ser um homem. […] Começar de novo. Recomeçar sempre. […] Lembra-se das cinquenta obrigações diárias do trabalho. Recomeçar, recomeçar e aceitar.  

O personagem Carlos é um sujeito atormentado pelos ciclos da vida, que se fecham e se abrem com frequência. Parece alguém angustiado pelos constantes recomeços. Mas, para a maioria de nós, o reinício é fundamental.

Trata-se de uma forma de criarmos, em nossas cabeças, um jeito de regenerar nossas baterias e nossas expectativas. Tudo em nossa vida é cíclico. Contamos o nosso tempo em dias, semanas, meses, anos e décadas. Geralmente, ao pular de um ano para outro, gostamos de fazer balanços do que passou e planos para o futuro. Justamente porque temos a oportunidade proporcionada pelo recomeço.

Nossa vida segue por etapas que variam em número de anos – mas são inevitáveis: infância, adolescência, juventude, maturidade e velhice. Em paralelo a tudo isso, somos filhos, pais, avós. Mas alguns de nós não chegam a ter herdeiros. Mesmo assim, experimentam mudanças e transformações provocadas pelos diversos ciclos de maturação pelos quais passamos.

Ciclos são diferentes de fases. Sabemos exatamente quando os ciclos terminam. Mas só percebemos o fim de uma fase depois que ela acabou. E geralmente entendemos isso quando nos lembramos daqueles momentos de nossa vida.

O recomeço é necessário. E, a partir de amanhã, teremos diante de nós, mais uma oportunidade de fazer acertos, buscar vitórias, recuperar terreno, fazer novas amizades e reconstituir relacionamentos que se desgastaram com o tempo. Nesse momento, é inevitável não lembrar de uma canção que nos inspira a renascer. Trata-se de “Nova Estação”, de Luís Guedes e Thomas Roth. Tive o prazer de conhecer Thomas Roth há coisa de dois anos, através do amigo Antonio Lino Pinto. E fiquei muito feliz em constatar que ele é muito parecido com sua obra: melódica, poética, sincera e otimista, mesmo quando parece tomado pelo pessimismo.

Feliz ano novo!

NOVA ESTAÇÃO

(Luís Guedes e Thomas Roth)

Nova esperança
Bate coração
Renascer cada dia
Com a luz da manhã

Despertar sem medo
Enganar a dor
Disfarçar essa mágoa
Que anda solta no ar

Ter que acreditar
No regresso da estação
Como o sol volta a brilhar
Com as chuvas de verão

Ter que acreditar
Só pra ter razão
De sonhar
Mais uma vez

Nova esperança
Bate coração
Renascer cada dia
Com a luz da manhã

Semear a terra
Certo de colher
Da semente, o fruto
Depois descansar

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Comentários

Uma resposta

  1. Amigo Aluízio, que bom ler seu artigo hoje logo pela manhã.
    Você, como sempre, brilhante e nosso amigo Thomas Roth e o Luiz Guedes, sintetizando tudo isso nessa canção maravilhosa.
    Que esse novo ciclo nos traga a nova estação que almejamos.

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