Meu ritmo de emagrecimento diminuiu, pois tive de ficar duas semanas parado até me livrar da tendinite que me afastou dos exercícios. Minha dieta sofreu alguns escorregões (nada sério) e me mantive na linha. Para resolver definitivamente o problema no tendão da tíbia tive de fazer uma palmilha especial – e tenho pelejado para me acostumar com esse jeito novo de pisar. Foi especialmente desconfortável durante o show do Coldplay, quando fiquei mais de três horas em pé.
Estou voltando a fazer exercício com parcimônia, pois não quero botar o carro em frente aos bois. Isso significa ter de maneirar em tudo. Mas percebo agora que nunca fui bom em gerenciar meus limites. Sempre fui uma pessoa na base do tudo ou nada em diversos aspectos da minha vida, incluindo meus hábitos alimentares.
Trata-se de um aspecto interessante da minha personalidade. Sempre fui bastante ponderado e centrado, buscando encontrar ideias que refletissem um equilíbrio e fugissem dos extremos. No que diz respeito aos meus sentimentos, no entanto, sou extremamente passional. E isso vale para o meu apetite.
Ao longo da minha vida, fui bastante magro dos 13 aos 25 anos. Depois, enfrentei altos e baixos, com alternando períodos de magreza com os de gordura. Mas, olhando em retrospecto, percebo que vivi, nos últimos anos, em dois tipos de relação com a comida: ou indulgência total ou privação absoluta.
Demora para a ficha cair. Mas, quando me comprometo a perder peso, consigo me controlar e esquecer aquilo que mais me agrada. É o que está ocorrendo agora. Mas e quanto ao futuro? Dessa vez, precisarei mudar o final deste filme. Geralmente eu terminava um período de abstinência e abria outro de gulodices. Desta vez, preciso fazer uma transição diferente: da privação para a moderação.
Se mantiver a mesma cabeça de antes, vou chegar à meta e ficar alguns meses em forma. Porém, depois de um tempo, vou voltar a ganhar peso. Já vi esse filme antes — e eu morro no final.
Preciso trazer o Aluizio que opera no mundo das ideias de forma racional, equilibrada e comedida para o plano da alimentação. Estou em uma idade em que não existem muitas chances para reeducar hábitos. Sei que essa é uma das minhas últimas possibilidades de mudar e estou seriamente empenhado em conseguir isso.
Sem controlar o que se come, as coisas ficam mais difíceis na hora de emagrecer. Aliás, esse é um dos principais problemas que a maioria das pessoas enfrenta. Quando se faz muito exercício e se gasta calorias, temos a impressão de que temos um crédito para gastar. Se estivermos em um período de manutenção do peso, OK. Mas, quando estamos em processo de emagrecimento, o afastamento da dieta pode comprometer o metabolismo e botar tudo a perder.
Emagrecemos quando o corpo entra em processo de cetose (aquele período em que se utiliza das gorduras acumuladas para produzir energias). Geralmente essas reservas são acionadas quando consumimos volumes restritos de carboidrato ou açúcar. Neste caso, estamos “enganando “o metabolismo, que acaba usando a gordura para produzir energia e vai causando o emagrecimento (meninos e meninas, não tentem fazer isso sozinhos – busque sempre um profissional para orientá-los. Quer uma dica? Rafael Protein – https://rafaprotein.com.br/ ).
Muita gente não emagrece como deveria porque sente uma fome descomunal depois de fazer exercício. E aí, pensa: “Pô, eu mereço; veja o que eu gastei de energia”. Ocorre que, ao ingerir os carboidratos merecidos, o processo de cetose é interrompido – ou reduzido.
Todos já ouviram falar na máxima que diz não existir um almoço grátis. Trata-se de uma frase que cai sob medida para quem precisa emagrecer. Infelizmente, não há como emagrecer sem alguma dose de sofrimento. Por isso, trace uma meta e tente chegar até o final. Caso contrário, será muito difícil manter o ritmo.
Posso atestar isso. Ainda tenho um mês inteirinho pela frente. Que Deus me ajude a manter o foco e a força de vontade.
Uma resposta
Boa sorte. Você é determinado, portanto, maiores as chances de sucesso.