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Centrão estatizador; bolsa chinesa para pequenos; estímulo à recessão

MONEY REPORT mostra as iniciativas e as ideias liberalizantes e modernizadoras ao ambiente de negócios

Artigo de Aluizio Falcão Filho

Estatismo: o ponto de convergência entre o Centrão e as esquerdas

O Brasil é um país pródigo em empresas estatais. Na contagem oficial, até 2018, eram 134 companhias controladas pelo governo. Em 2019, isso foi atualizado para 198 (46 com controle acionário e 152 subsidiárias). O Ministério da Economia se aprofundou e concluiu que havia no país 440 empresas ligadas ao Estado (com controle federal, estadual ou municipal). O governo gasta cerca de R$ 4,5 trilhões com a máquina pública. Apesar da vontade de enxugar o Estado, o governo Bolsonaro e alguns de seus antecessores, após a redemocratização, tiveram o Centrão como base. Os métodos de suporte mudaram com o tempo e até evoluíram para um perfil mais republicano. Mas é o velho toma-lá-dá-cá que dá as cartas na política brasileira. O mote do grupo foi bem definido durante o governo de José Sarney pelo então deputado federal Roberto Cardoso Alves, que parafraseou São Francisco de Assis ao justificar o apoio dos centristas ao mandato de cinco anos àquele presidente: “É dando que se recebe”.

Negócios

A bolsa chinesa para pequenas empresas escancara a estagnação brasileira

O presidente da China, Xi Jinping, anunciou no começo de setembro a abertura de uma nova bolsa de valores para pequenas e médias empresas, a Beijing Securities Exchange Limited Company (BSE), para reforçar o nível de abertura econômica e expandir a cooperação internacional. Mas uma bolsa para pequenos funcionaria no Brasil? O economista e professor da FEA-USP, Paulo Roberto Feldmann, explicou que por aqui não há expectativas para a criação de algo do gênero. Segundo ele, as empresas e bancos brasileiros não possuem a mesma cultura e há o medo do investidor de perder dinheiro ao colocar capital em negócios inovadores ou que gerem pequeno volume de retorno.

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Informe Publicitário

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Instituto Mises

Por que políticas de estímulos e intervenções geram recessões

A economia de mercado não é, nem de longe, tão simples e ordeira quanto os defensores de políticas intervencionistas acreditam. O mercado é um emaranhado de relações econômicas, um processo caracterizado por várias forças coordenadoras e descoordenadoras. Vivemos em uma sociedade acossada pela escassez e é esse processo de coordenação feito pelo mercado que auxiliará o indivíduo a decidir onde alocar seus recursos para obter o desejado. O vago termo “investimento” deve ser incorporado a “escassez”, “preferências” e “coordenação”.

A ideia econômica menos compreendida – e uma das mais cruciais

Os defensores da propriedade privada e do livre mercado são frequentemente chamados de darwinistas sociais por aqueles que se opõem a estas duas instituições. Segundo os críticos, essas defesas significam desejar exterminar os fracos em benefício dos fortes. No entanto, é sob o capitalismo que ambos os grupos — os mais fortes e os mais fracos, os mais adeptos e os menos preparados — conseguem se beneficiar e sobreviver sem violar as respectivas liberdades individuais, o que torna este arranjo antidarwinista.

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