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730 dias; a volta das grávidas; deltacrom; máscaras ainda

Dois anos de agonia e esperança

Em 11 de março de 2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou estado de pandemia. Naquela quarta-feira, MR publicou: “Até o momento, a doença já atingiu mais de 110 países, infectou 118 mil pessoas e deixou cerca de 4,2 mil mortos. A nova classificação reforça o alerta para que os países tomem medidas efetivas para conter o avanço do vírus e ofereçam suporte médico especializado para a população.” Em 19 de março, a Câmara decretou estado de calamidade pública, sancionado pelo Senado no dia seguinte. Confira a evolução dos óbitos.

Grávidas devem voltar ao trabalho presencial

Gestantes com esquema vacinal completo contra o coronavírus devem retornar ao trabalho presencial. É o que determina uma lei (14.311/22) publicada e vigorando a partir desta quinta-feira (10). O texto com relatoria do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) foi ratificado parcialmente pela Câmara em fevereiro, quando foram excluídas emendas que impediam o retorno ao trabalho presencial de gestantes com comorbidades e previam restrições para a volta de lactantes. A norma disciplina o trabalho das grávidas não imunizadas quando suas atividades não puderem ser feita a distância. Agora, as gestantes não completamente imunizadas ficam à disposição do empregador para exercer as atividades em seu domicílio, por meio de teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalho a distância, sem prejuízo da remuneração. O empregador poderá alterar as funções da funcionária, sem prejuízo de sua remuneração, com garantia de que ela terá retomada sua função original quando do retorno ao presencial. Todas as gestantes (e não apenas as completamente imunizadas) deverão retornar imediatamente ao trabalho assim que for decretado o encerramento do estado de emergência de saúde pública por causa do coronavírus. O retorno também é previsto para aquelas que optaram pela não vacinação contra a covid-19, mediante apresentação de termo de responsabilidade.

Fiocruz ainda quer todo mundo mascarado
Passagem subterrânea entre as estações Consolação e Paulista do metrô, em São Paulo

O relaxamento de medidas protetivas contra a covid-19, como o uso de máscaras em locais fechados de forma irrestrita, é prematuro, revela boletim do Observatório Covid-19, divulgado nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os pesquisadores afirmam que as próximas semanas serão fundamentais para entender a tual fase da dinâmica de transmissão da doença e que ainda não é possível avaliar o efeito das festas e viagens no período do carnaval. Um estudo recente – e vago – sugere que o uso de máscaras deve ser mantido por duas a dez semanas após a meta de cobertura vacinal ser atingida, entre 70% e 90%. Com o surgimento da variante ômicron e sua maior capacidade de infecçção, o boletim afirma que as máscaras ficaram ainda mais importantes. O boletim informa também que os dados registrados entre 20 de fevereiro e 5 de março mostram uma queda de 48% nos novos casos e de 33% na média móvel de mortes, na comparação com a quinzena anterior. Mesmo assim, ainda são registradas, em média, 570 vítimas de covid-19 no país por dia. (confira as médias de 7 dias até esta sexta-feira, 11).

OMS monitora a deltacrom

Um estudo em fase de avaliação divulgado na quarta-feira (9), na França, identificou uma recombinação das variantes delta e ômicron em três pacientes. O trabalho ainda não passou por revisão de pares ou publicação em periódicos científicos, porém gera preocupação e era esperado. No início de janeiro foi descoberto que o novo coronavírus é capaz de provocar uma infecção cruzada com a influenza, a flurona. A descoberta foi feita no IHU Méditerranée Infection em parceria com a Universidade Aix-Marseille. Foi a mesma equipe que identificou a subvariante B.1.640.2 vinda de Camarões.

Aústria suspende vacinação obrigatória

Após permanecer em vigor por um mês, nesta quarta-feira (9) foi suspensa a lei austríaca que instituía a vacinação obrigatória contra o novo coronavírus. O país foi o único da União Europeia (UE) a adotar tal medida, que atingia todos acima dos 18 anos, à exceção das grávidas. Nos vizinhos, a imunização seguiu opcional, ainda que exigida para algumas atividades e situações. Diante da forte oposição, o governo recuou. “Decidimos seguir o conselho da comissão de especialistas” , já que não é “proporcional” ao perigo da variante ômicron, anunciou a ministra Karoline Edtstadler, em Viena. A Áustria possui quase 9 milhões de habitantes e registra 15 mil mortes na pandemia.

Virilidade infectada

Um estudo divulgado no sábado passado (5), nos EUA, voltou a apresentar dados intrigantes sobre o efeito do coronavírus na virilidade e fertilidade de alguns macacos do sexo masculino. Por meio de tomografias, pesquisadores da Northwestern Feinberg School of Medicine, em Chicago, detectaram que o vírus pode se instalar e afetar próstata, testículos e pênis de macacos rhesus, que possuem uma fisiologia muito parecida com a humana – por isso são usados em experimentos. Não se sabe como a doença pode comprometer homens que tenham passado pela doença, mas uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) identificou lesões causadas pelo coronavírus no trato genital masculino de 11 vítimas fatais autopsiadas. Eles tinham idades entre 32 e 88 anos.

 O que MONEY REPORT publicou
Painel Coronavírus

Vacinados*
• 10,86 bilhões de doses administradas (137,78% da população global — cumulativo, incluindo doses de reforço e estoques)
• 5 bilhões de pessoas atendidas (63,44% da população mundial)
• 90,83 milhões de pessoas nos países de baixa renda (15,02% entre os mais pobres)
• 383,6 milhões de doses aplicadas no Brasil (179,84% da população)

Primeira dose*
• 541,96 milhões no mundo (6,88% da população com a primeira dose)
• 23,15 milhões nos países de baixa renda (3,48% entre os mais pobres)
19 milhões no Brasil (8,9% da população)

Segunda dose*
• 4,46 bilhões no mundo (56,59% da população)
• 67,68 milhões nos países de baixa renda (10,18% entre os mais pobres). Dado corrigido.
• 151,6 milhões no Brasil (7107% da população) – os dados do Minsitério da Sa

Doses de reforço*
• 1,43 bilhão no mundo (18,2% da população)
• 58,9 milhões no Brasil (27,61% da população)

Casos no Brasil
• 29.305.114 – acumulado
• 47.331 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 11/03 (9,14%)
• 27.556.598 – recuperados
• 1.039.219 – em acompanhamento (queda de 26,45% entre 04/02 e 11/03)
• 13.945 – casos acumulados por grupos de 100 mil

Mortes no Brasil
• 654.556 – óbitos confirmados (acumulado)
• 472 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 11/03 (elevação de 6,78%)
• 2,2% – taxa de letalidade
• 311,5 – óbitos por grupos de 100 mil


– Dados atualizados em 11/03/2021, às 20h35

Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins

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