37 milhões infectados por dia na China
Quase 37 milhões de pessoas na China podem ter sido infectadas pelo SARS-CoV-2 (o vírus causador da covid-19) em um único dia nesta semana. O dado foi divulgado pelo site norte-americano Bloomberg News, na sexta-feira (23), citando estimativas da principal agência de saúde do governo chinês, a Comissão Nacional de Saúde de China. Ainda segundo o relatório obtido pelo site, cerca de 248 milhões de pessoas (quase 18% da população do país) provavelmente contraíram o vírus nos primeiros 20 dias de dezembro.
Brasil deve apresentar alta de casos de covid em 2 meses
A infectologista da Rede D’Or, Raquel Muarrek, disse em entrevista à CNN que especialistas hoje têm trabalhado com a expectativa de que o Brasil volte a ter “maior incidência de casos de covid-19 em até dois meses”, diante da alta transmissão do vírus na China. “Supomos que esse movimento aconteça, porque temos as festas de final de ano e foi o que aconteceu no começo da pandemia, em 2020: a China começou a apresentar os primeiros casos em dezembro, e a covid-19 chegou aqui em fevereiro e março”, disse ela.
Saúde prioriza SUS
Atual presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima assegurou que o SUS será prioridade no Ministério da Saúde a partir de janeiro de 2023. A declaração foi feita em entrevista ao site da fundação. Para reforçar o sistema de saúde público brasileiro, ela disse que também usará recursos dos hospitais filantrópicos e do setor privado. Sob o comando de Nísia, a Fiocruz foi responsável pela produção da primeira vacina totalmente brasileira contra o coronavírus, se tornando referência no combate à covid-19.
Destruição de células nasais após covid
Milhões de pessoas que perderam o olfato após contrair covid podem ter uma resposta imune anormal contínua que destrói as células do nariz, dizem os pesquisadores. Os médicos analisaram o tecido nasal de pacientes com covid e descobriram que aqueles com problemas de longo prazo com o olfato tinham células imunes que conduzem à inflamação dentro do delicado revestimento nasal, que estavam potencialmente destruindo células nervosas sensoriais vitais.
Remédio para casos leves liberado
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a mudança do medicamento Lagevrio (molnupiravir), de uso emergencial, para ser vendido em farmácias e hospitais particulares em todo o Brasil. A ideia é facilitar o tratamento da covid-19 para níveis leves a moderados da doença em adultos, inclusive nos que estão com risco de hospitalização ou morte. Essa é uma medida para começar a conter a circulação das novas subvariantes da ômicron, que tem aumentado a quantidade de casos da doença ocasionando um cenário epidemiológico de atenção. Hoje, foram registrados 48.404 novos casos e 191 óbitos, de acordo com o Painel Coronavírus do Ministério da Saúde.
Restrição de vendas de Panadol em Taiwan
O governo de Taiwan planeja restringir a compra em massa de medicamentos para alívio da dor, pois as pessoas começaram a estocar, algumas até tentando enviar suas compras a granel para a China, onde o agravamento da situação do covid-19 secou os suprimentos médicos. O Ministro da Saúde e Bem-Estar de Taiwan, Hsueh Jui-yuan, ao falar aos legisladores na quinta-feira em uma audiência do comitê legislativo, disse que, em primeiro lugar, as farmácias serão instruídas pela agência de saúde a aconselhar os clientes a não estocar Panadol e medicamentos relacionados.
O que MONEY REPORT publicou
- China interrompe a divulgação diária de números da covid-19
- Anvisa libera venda do Lagevrio para tratar covid
- Hospital chinês alerta para situação trágica por covid-19
- 19 planos de saúde têm comercialização suspensa
- Testes positivos registram queda de 21% no Brasil
- Oncoclínicas e Porto criam joint venture