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Confusão de sintomas da varíola símia; alta de covid no mundo; queda no Brasil

Varíola símia: como sintomas da doença mudaram

Os sintomas mais comuns do monkeypox, doença conhecida popularmente como varíola dos macacos – contudo, o Ministério da Saúde do Brasil sugere uma troca de nomes, pois tem medo que as pessoas comecem a matar os macacos de medo da doença-, estão diferentes do que foi descrito em surtos anteriores, registrados em países da África. Antes de esse vírus se espalhar para outras partes do mundo, as manifestações mais comuns da infecção eram febre, mal-estar, inchaço dos gânglios, dor de cabeça, suadouro e o surgimento de várias lesões na pele, principalmente no rosto, na palma das mãos e na sola dos pés. Agora, os médicos percebem outro padrão: os pacientes ainda têm febre e mal-estar, mas a maioria deles apresenta poucas feridas, que se localizam principalmente nos genitais e no ânus. Elas também aparecem com características diferentes, e muitas vezes se assemelham a espinhas ou a uma crise de herpes simples.

Recomendação de máscara para gestantes e mulheres que amamentam

O Ministério da Saúde publicou na segunda-feira (1º) uma nota técnica com novas recomendações para as grávidas, as mulheres que acabaram de dar à luz e as que estão amamentando para prevenir a varíola Símia (monkeypox). Entre as orientações estão o uso de máscaras e o uso de preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal).

A pasta também alerta que este grupo deve procurar atendimento médico caso apresente algum sintoma suspeito. Veja as orientações do ministério:

  • Mantenham uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus;
  • Afastem-se de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa (erupção cutânea, que habitualmente afeta o rosto e as extremidades e evolui de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e posteriormente crostas);
  • Usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente;
  • Estejam alertas para observar se sua parceria sexual apresenta alguma lesão na área genital e, se presente, não tenham contato;
  • Procurem assistência médica, caso apresentem algum sintoma suspeito, para que se estabeleça diagnóstico clínico e, eventualmente, laboratorial.
Mundo teve alta de 9% nos casos de covid

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na quarta-feira (4) que houve redução na última semana em 9% no número de novos casos de covid-19 no planeta, que totalizaram 6,5 milhões no período. O total de positivos detectados no mundo desde o início da pandemia, com isso, chegou a 574 milhões, de acordo com informações da agência das Nações Unidas. O número não considera as infecções que foram assintomáticas e não percebidas pelo portador do novo coronavírus ou de pessoas que, por diferentes motivos, não foram submetidas a testes de detecção, apesar de apresentarem sinais da doença.

Contudo, no Brasil, a média móvel de casos conhecidos de covid-19 está há duas semanas em tendência de queda. O indicador voltou a ficar abaixo de 30 mil após quase dois meses, e marcou 29.885 casos na quinta-feira (5). Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte. O índice variou -33% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade.

Covid longa em um em cada oito pacientes

Um em cada oito adultos infectados pelo coronavírus apresenta sintomas de longo prazo devido à covid-19. Os dados são de um amplo estudo holandês publicado na revista científica “The Lancet” nesta quinta-feira (4). A análise aponta uma das primeiras comparações de sintomas de longo prazo após a infecção, geralmente chamada de “covid longa“, com sintomas em uma população não infectada, além de medir impactos da doença em indivíduos antes e após a infecção. De acordo com especialistas, a inclusão de populações não infectadas permite uma previsão mais precisa da prevalência de sintomas de covid-19 a longo prazo, bem como uma melhor identificação dos principais sintomas relacionados.

O que MONEY REPORT publicou

Painel Coronavírus

Vacinados

Primeira dose: 10,79 milhões no Brasil (5,05% da população, de acordo com os 213,3 milhões de habitantes estimados pelo IBGE).

Segunda dose: 169,16 milhões no Brasil (79,30% da população).

Doses de reforço: 121,3 milhões no Brasil (56,86% da população).

Casos
• 
34.018.371 – acumulado
• 26.353 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 07/08 (alta de 29,7%)
• 32.731.706 – recuperados
• 606.669 – em acompanhamento, na comparação com 07/08 (queda de 24,27%)
• 16.187,9 – casos acumulados por grupos de 100 mil

Mortes
• 679.996 – óbitos confirmados (acumulado)
• 212 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 07/08 (queda de 4,07%)
2% – taxa de letalidade
• 323,6 – óbitos por grupos de 100 mil

– Dados atualizados em 07/08

Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins

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