Volta das máscaras em sala de aula

Em meio a alta de casos de covid-19 nas últimas semanas, cidades do estado de São Paulo voltaram a recomendar o uso de máscaras em escolas. É o caso de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, no ABC. Considerada essencial para evitar a transmissão da covid, a máscara deixou de ser obrigatória em espaços fechados pelo então governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), em 17 de março. Apesar das novas recomendações nestas cidades, a situação no estado não é alarmante. Nesta quarta-feira (25), São Paulo registrou 6.586 novos casos, ou seja, uma média móvel de sete dias de 2.239 casos por dia, que representa uma queda de 43% em relação há duas semanas.

Subvariante inédita em SP

Uma recombinante da variante ômicron ainda não catalogado em outras partes do mundo foi encontrada no Brasil em uma amostra colhida de uma criança de três anos. A coleta da secreção para o exame RT-PCR aconteceu em 16 de fevereiro, em São Paulo, pela rede de saúde Dasa. Vale lembrar que os recombinantes são vírus que carregam informações de uma cepa principal junto com um “pedaço” de uma segunda mutação diferente. Nesse caso, houve uma “troca” de pedaços das subvariantes BA.1 e BA.2 da ômicron. Trata-se, portanto, de uma nova linhagem.

O que MONEY REPORT publicou:

• China deve perder meta de crescimento pela 1ª vez em 33 anos
• Moderna inicia testes de vacinas contra a varíola de macaco
• Anvisa pede uso de máscara para adiar chegada de varíola
• O open health vai chegar, diz Alvarenga, do Grupo Hermes Pardini
• Primeiro país introduz quarentena por Monkeypox
• Brasil registra 62 novas mortes por covid em 24 horas

Genética pode evitar covid

Por mais que a covid já tenha contaminado mais de 30 milhões de pessoas no Brasil, é fácil encontrar quem não foi atingido. Além disso, para a maioria das pessoas a doença causa sintomas leves, com os casos graves sendo uma minoria. Mas o que determina os sintomas agudos da doença? Segundo um novo estudo, pode ser a genética. De acordo com pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, existem quatro variações genéticas que são críticas para a infecção: TMPRSS2, DPP4, LY6E e ACE2. Esta última permite a entrada do vírus nas células pela conexão com a proteína spike do Sars-Cov-2. Usando dados de quase 18 mil pessoas de diferentes partes do mundo, os pesquisadores descobriram que variações genéticas podem ter evoluído como uma resposta ao contato anterior com patógenos da mesma família do vírus da covid. Algumas dessas informações têm ligações desde distúrbios respiratórios até doenças hepáticas.

Alemanha vai afrouxar restrições

O governo alemão decidiu na quarta-feira (2) flexibilizar as restrições de entrada no país que ainda vigoravam. A partir de 1º de junho, viajantes não precisarão mais provar que estão vacinados contra o coronavírus, que testaram negativo ou se recuperaram da doença recentemente – a chamada regra 3G (geimpft, genesen, getestet – vacinado, recuperado ou testado). O regulamento atual, em vigor até 31 de maio, exige a apresentação de um desses documentos a todos os maiores de 12 anos que ingressam no país, independentemente do país de origem.

Painel Coronavírus

Vacinados

Primeira dose: 17,85 milhões no Brasil (8,36% da população)

Segunda dose: 165,96 milhões no Brasil (78,1% da população)

Doses de reforço: 89,1 milhões no Brasil (41,76% da população – dado corrigido para baixo pelo MS)

Casos
• 30.921.145 – acumulado
• 22.676 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 27/05 (queda 62,51%)
• 29.939.873 – recuperados
• 314.953 – em acompanhamento (alta de 6,51% desde 20/05)
• 14.761 – casos acumulados por grupos de 100 mil

Mortes
• 666.319 – óbitos confirmados (acumulado)
• 118 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 27/05 (alta de 15,68%)
• 2,1% – taxa de letalidade
• 317,2 – óbitos por grupos de 100 mil

– Dados atualizados em 27/05

Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins