SP inicia vacinação em crianças de 3 e 4 anos
A partir desta sexta-feira (30), o governo de São Paulo ampliou a vacinação para covid-19 a todas as crianças de 3 e 4 anos. A imunização estava restrita apenas às crianças da faixa etária que tivessem comorbidades. A ampliação é fruto de uma doação de 2 milhões de doses de CoronaVac do Instituto Butantan. As vacinas foram recebidas na manhã de quarta-feira (28) pela Secretaria de Estado da Saúde, que iniciou uma operação de distribuição gradativa.
Surtos de cólera aumentam no mundo
Os casos de cólera aumentaram este ano, especialmente em locais de pobreza e conflito, com surtos relatados em 26 países e taxas de mortalidade crescente, anunciou na sexta-feira (30), em Genebra, o líder da equipe da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a cólera, Philippe Barboza. Em um ano típico, cerca de 20 países relatam surtos, que se espalha pela ingestão de alimentos ou água contaminados. Os principais sintomas são cólicas e diarreia abundante. “Após anos de números decrescentes, estamos vendo um aumento muito preocupante de surtos de cólera em todo o mundo desde o ano passado”, afirmou Barboza. A taxa média de mortalidade quase triplicou este ano, em comparação com a média de cinco anos.
O que MONEY REPORT publicou
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- Home office cresce mesmo após a pandemia
- 15% dos trabalhadores sofrem de algum transtorno mental
- “Aliviamos a fila do SUS”, conta CEO da Central da Visão
- Américas vivem momento delicado frente à ameaça da pólio, diz Queiroga
Anvisa libera segundo teste para varíola dos macacos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou um segundo exame para detecção da varíola dos macacos (ou monkeypox). O kit para diagnóstico in vitro é produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A amostra é coletada a partir de lesões da pele de pacientes suspeitos. Também fabricado pela Fiocruz, o primeiro teste foi liberado em 20 de setembro.
Saúde recebe remédios para fase inicial da covid
O Ministério da Saúde recebeu na quinta-feira (29) um lote de Paxlovid, antiviral de uso oral indicado para tratamento inicial da covid. O ministro Marcelo Queiroga disse que o medicamento será distribuído para as unidades básicas de saúde e ficará disponível para pacientes acima de 65 anos de idade com alto risco de desenvolver formas graves da doença. O remédio, composto por nirmatrelvir e ritonavir, é indicado para o uso nesses pacientes a partir do resultado positivo e no prazo de até cinco dias após início dos sintomas, informa a Anvisa.
48% da população recebeu o reforço
Os dados do consórcio de veículos de imprensa da quarta-feira (28) mostraram que 170.702.172 brasileiros estão totalmente imunizados ao tomar a segunda dose ou a dose única de vacinas. Este número representa 79,46% da população. Já a dose de reforço foi aplicada em 103.981.605 pessoas, o que corresponde a 48,4% da população. A população com 3 anos de idade ou mais (ou seja, a população vacinável) que está parcialmente imunizada é de 90,75% e a população com 3 anos ou mais que está totalmente imunizada é de 85,29%. A dose de reforço foi aplicada em 57,88% da população com 12 anos ou mais, faixa de idade que atualmente pode receber o reforço da vacinação.
Regras para cruzeiros são flexibilizadas
A Anvisa decidiu rever as regras para embarque, desembarque e transporte de viajantes em navios de cruzeiro. A queda do número de casos e mortes pela doença motivou a revisão. Não haverá mais monitoramento constante da situação de saúde a bordo, com testagens diárias. O uso de máscara só continua obrigatório em situações específicas, como nos casos de pessoas que tiveram contato com alguém suspeita de estar doente ou que tenha o vírus confirmado. Em caso de quarentena na embarcação, todos os ocupantes deverão usar máscara.
Brasil é 15º em mortes proporcionais por covid
O Brasil tem 3.216 mortes pelo novo coronavírus por cada milhão de habitantes, ocupando a 15ª posição do ranking mundial proporcionais. A lista é liderada pelo Peru, que registra 6.422 casos fatais por milhão. Entre os sul-americanos, Chile (19º), Paraguai (24º) e Argentina (25º) também figuram entre os maiores. Os Estados Unidos lideram a lista em termos absolutos, 1,06 milhão de óbitos desde fevereiro de 2020, segundo dados do portal Our World in Data. Em termos proporcionais, os EUA estão na 18ª posição.