Cai intenção de se vacinar no Brasil
O Brasil foi na contramão da tendência mundial e apresentou queda na aceitação da vacinação contra covid no último ano. Em todo o mundo, o desejo de se vacinar contra a covid subiu em média 5,2%, passando de 75,2%, em 2021, para 79,1%, em 2022, segundo pesquisa com 23 países conduzida pelo Instituto Global de Saúde de Barcelona (ISGlobal). Já no Brasil, os respondentes que disseram concordar com a vacinação caíram 3,3% em relação a 2021, de 90,5%, em 2021, para 87,2%. Apesar disso, o Brasil mantém uma alta cobertura vacinal com duas doses (quase 81% até o último dia 6).
Covid na China não impactará Europa
O atual surto de casos do novo coronavírus na China “não deve ter um impacto significativo na situação epidemiológica da covid-19 na região europeia”, disse o diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o continente, Hans Kluge. Segundo Kluge, a avaliação deve-se ao fato de as versões da ômicron por trás dos diagnósticos chineses já circularem na Europa há um tempo. Na última semana, o Grupo Consultivo Técnico sobre Evolução de Vírus da OMS (TAG – VE) reuniu-se para abordar a situação sanitária na China e afirmou que as amostras do coronavírus sequenciadas no país indicam a predominância das linhagens BA.5.2 e BF.7.
O que MONEY REPORT publicou
- 69 milhões sem dose de reforço enquanto nova variante cresce
- Vacinas para crianças até 4 anos estão esgotadas
- Caso de nova subvariante da ômicron é identificado em SP
Nova variante é a mais transmissível
O primeiro caso da variante Kraken (XBB.1.5) no Brasil foi registrado em Indaiatuba, no interior de São Paulo, no último dia 5. No dia anterior, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia feito um alerta sobre o aumento de casos da Kraken na Europa e nos Estados Unidos. A organização afirmou que a subvariante derivada da ômicron é a versão mais transmissível da covid-19 que se tem conhecimento até o momento.
Quem sofre mais com covid longa?
Um estudo feito por pesquisadores do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) e pelo Hospital Israelita Albert Einstein mostra que pessoas reinfectadas pelo coronavírus, bem como as que não completaram o esquema vacinal contra a covid-19, correm maior risco de sofrerem com sintomas da covid longa. A descoberta foi divulgada na última sexta-feira (6), em um artigo publicado em versão de pré-print na plataforma medRxiv. Ele mostra também que as mulheres são as mais afetadas pelos sintomas da covid longa.
Consequências ao sono e aos sonhos
A covid-19 pode desencadear consequências negativas para o sono e até mesmo influenciar os sonhos das pessoas. A afirmação está presente em diversos artigos científicos, como o International covid-19 Sleep Study, um projeto de pesquisa global envolvendo cientistas do sono de 14 países. O estudo questionou participantes infectados e não infectados sobre seus sonhos. Ambos os grupos tiveram mais sonhos após o início da pandemia do que antes, mas um detalhe curioso é que os participantes infectados tiveram mais pesadelos do que os outros.