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Moderna contra ômicron; alta de 500%; DNA explica agravamento em jovens

Nova versão da Moderna mais forte contra ômicron

A Moderna informou nesta quarta-feira (8) que uma versão atualizada de sua vacina contra o coronavírus produziu uma melhor resposta imune como dose de reforço contra a variante ômicron, em comparação com vacina original. Os resultados do estudo aumentam as esperanças da empresa de ter seu novo imunizante usado na campanha de imunização esperada para o outono do Hemisfério Norte. A Moderna enviará os dados aos órgão reguladores “nas próximas semanas” e espera obter liberação no final do verão americano.

Testes triplicam e positividade cresce 500%

O número de testes para covid realizados em laboratórios particulares triplicou e a positividade dos exames aumentou 500% em um mês, aponta pesquisa da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que representa 65% dos laboratórios de diagnóstico do país. De acordo com o levantamento, foram 47.803 testes entre 1º e 7 de maio, com 8.420 positivos. Ao longo do mês, tanto o número de exames quanto a positividade seguiram avançando até que, na semana entre 29 de maio e 4 de junho, 143.297 testes foram realizados, o triplo na comparação com a primeira semana de maio.

O que MONEY REPORT publicou

Quase 70% dos casos de síndrome respiratória aguda grave são covid-19

O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na quinta-feira (9), apontou que os casos de covid-19 corresponderam a 69% das ocorrências de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nas últimas quatro semanas epidemiológicas. O total de óbitos também segue a mesma tendência: 92,22% foram em decorrência ddo novo coronavírus. O documento reforça também a tendência de aumento dos casos. A análise referente à semana de 29 de maio a 4 de junho registrou 7,7 (6,9 – 8,6) mil casos de SRAG no país. “Em nível nacional, observa-se cenário claro de crescimento no número de casos semanais de SRAG associados à covid-19 em todas as faixas da população adulta”, aponta a Fiocruz.

Fiocruz PE sequencia DNA em pesquisa de covid grave em jovens

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Pernambuco está usando sequenciamento genético para tentar determinar por que algumas pessoas com menos de 60 anos sem nenhuma doença crônica desenvolvem manifestações graves de covid-19 que podem levar à morte. O diferencial do estudo é trabalhar com o sequenciamento completo do DNA. Segundo a Fiocruz, a maior parte das pesquisas em curso sequencia apenas 2% do DNA humano. Ao todo, a Fiocruz Pernambuco realizou o sequenciamento do genoma de 207 pacientes, sendo 168 jovens que precisaram ir para terapia intensiva (UTI). Para comparação, também foi feito o sequenciamento em 39 idosos com comorbidades que tiveram a forma leve da doença,

Taxa elevada de enzimas nos pulmões agrava casos

Equipe liderada pela USP identificou um novo processo ligado ao agravamento da covid: as enzimas metaloproteinases MMP-2 e MMP-3, que se mostram em níveis elvados nos pulmões de infectados graves de sars-cov-2. A descoberta, acreditam os pesquisadores, pode levar a algum tratamento da doença. Um dos coordenadores do consórcio de laboratórios ImunoCovid, Carlos Arterio Sorgi, do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, conta que as metaloproteinases são importantes na regulação do reparo tecidual, mas quando em atividade aumentada, podem causar danos. O fato, segundo Sorgi, explicaria os estragos nos pulmões dos doentes em estado grave. 

Painel Coronavírus

Vacinados

Primeira dose: 16,34 milhões no Brasil (7,66% da população)

Segunda dose: 167,91 milhões no Brasil (78,72% da população)

Doses de reforço: 99,27 milhões no Brasil (46,54% da população – dado não atualizado)


Casos
• 
31.417.341 – acumulado
• 39.980 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 10/06 (alta de 29,36%)
• 30.170.187 – recuperados
• 571.194 – em acompanhamento desde 03/06 (alta de 40,4%)
• 14.950,2 – casos acumulados por grupos de 100 mil

Mortes
• 667.960 – óbitos confirmados (acumulado)
• 137 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 17/06 (alta de 56,61%)
• 2,1% – taxa de letalidade
• 317,9 – óbitos por grupos de 100 mil

– Dados atualizados em 10/06

Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins

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