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Mortes e sequelas demais; adolescentes contra a chikungunya

Covid em alta em 12 estados

O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na sexta-feira (18), reforça o crescimento dos casos de covid-19, que já corresponde a 47% dos resultados positivos para vírus respiratórios nas últimas quatro semanas. Os dados entre 6 a 12 de novembro indicam crescimento dos casos positivos para Sars-CoV-2 (covid-19), especialmente na população adulta. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os registros com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 10,3% para influenza A; 0,3% para influenza B; 24,2% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 47% Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a presença dos mesmos vírus entre os positivos foi de 4,1% para influenza A; 0,0% para influenza B; 1,4% para VSR; e 83,6% Sars-CoV-2. Em nível nacional, o aumento moderado de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) ocorreu em Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

Ainda morremos demais
Cemitério S. João Batista em Botafogo, zona sul do Rio

O número de mortes no Brasil ainda não retornou ao patamar anterior ao verificado antes da pandemia da covid. É o que indica levantamento realizado junto aos cartórios de Registro Civil do Brasil. Em números absolutos foram registrados de janeiro a outubro 1.241.779 óbitos, quantidade 14% maior que os 1.087.707 ocorridos nos 10 primeiros meses de 2019, antes do surgimento do novo coronavírus. Na comparação com os números dos anos onde a pandemia esteve no auge no país, verifica-se uma redução de 18% em relação ao ano passado, que totalizou 1.518.361 mortes, e aumento de 0,6% em relação a 2020, que computou um total de 1.233.937 óbitos. Os dados foram consolidados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos 7.658 cartórios do país e cruzados com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

AVC e infarto: sequelas detectadas na estatística

 Houve um aumento expressivo no número de mortes por outras doenças, que podem estar relacionadas às sequelas da covid-19. Entre os maiores registros estão pneumonia, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e septicemia, registrou a Arpen-Brasil. Os óbitos registrados pelos cartórios brasileiros estão relacionado ao crescimento de mortes por doenças do coração entre janeiro e outubro deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado: cresceram as mortes por AVC (3,8%) e infarto (2%). Em comparação com 2019, ainda antes da pandemia, os números são ainda maiores, 8,3% para mortes causadas por AVC e 3,5% para as relacionadas a infarto.

O que MONEY REPORT publicou

Emílio Ribas quer testar vacina contra chikungunya em adolescentes

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, esta recrutando voluntários adolescentes, de 12 a 17 anos de idade, para participar dos testes da primeira vacina contra a chikungunya. O imunizante já se provou seguro e eficiente em pesquisa realizada nos Estados Unidos com 4.115 adultos, e agora está em fase final de aprovação no órgão regulador norte-americano. Para participar dos testes é obrigatória a autorização dos pais ou responsáveis. Nas etapas seguintes, o voluntário receberá a dose da vacina, que pode ser de imunizante ou de placebo. O jovem, então, passará a ser monitorado pela equipe multidisciplinar da Unidade de Pesquisa especialmente por meio de visitas presenciais à unidade e por conversas pelo whatsapp. Um médico do estudo estará disponível 24 horas por dia, por telefone, para tirar dúvidas ou apoiar com atendimentos de qualquer eventual emergência. Caso o participante apresente algum evento adverso, ele poderá receber atendimento no Emílio Ribas. Para fazer parte da pesquisa, o interessado deverá fazer o cadastro no formulário do instituto ou entrar em contato com o Centro de Pesquisa pelo número 11 9 1026 6996 (Whatsapp) ou 11 3896 1302 (telefone). Outras informações sobre a vacina estão disponíveis no site do estudo do Butantan. Atualmente, não há vacinas disponíveis contra a chikungunya. A doença é causada por vírus transmitido por mosquitos, como o Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue.

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