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Nº 155: composto experimental aprovado; laboratório cearense; CEO na CPI

Novo medicamento contra infecções

O uso emergencial de uma combinação dos anticorpos monoclonais banlanivimabe e etesevimabe foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quinta-feira (13). Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o medicamento irá combater infecções decorrentes da covid. De uso hospitalar, este é o terceiro produto aprovado no Brasil. Em março, foi o antiviral remdesivir, em abril, o coquetel Regn-CoV2. O banlanivimabe era usado até abril como tratamento experimental nos Estados Unidos, mas a farmacêutica o substituiu pelo novo composto. O etesevimabe também era usado separadamente.

O que é e o que faz

  • Combinação de dois anticorpos monoclonais que têm como alvo a proteína espicular S do SARS-CoV-2;
  • O tratamento é indicado para adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 kg) que não necessitem de suplementação de oxigênio;
  • Não é recomendado para pacientes graves;
  • O tratamento deve ser iniciado logo após o teste viral positivo ou em 10 dias desde o início dos sintomas;
  • De aplicação intravenosa;
  • Uso restrito a hospitais;
  • Foi aprovado para uso emergencial nos Estados Unidos;
  • Não há eficácia clínica do produto contra a variante brasileira P1;
  • Não substitui as vacinas;
  • O preço do medicamento será discutido em 27 de maio, pelo Comitê Técnico-Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.

O que MONEY REPORT publicou hoje

Relatório da Fiocruz

Pesquisadores da Fiocruz alertam que, apesar da redução das mortes, a incidência de casos de coronavírus se mantém elevada no Brasil, o que daria oportunidade ao surgimento de novas cepas e até de uma terceira onda – sobreposta à segunda. A análise consta no boletim divulgado na quarta-feira (12) pelo Observatório Covid-19. Desde o fim de abril, há uma tendência de queda diária média nos óbitos de 1,7%, enquanto os casos aumentam 0,3%. O percentual de mortes caiu de 4,5% em março para 3,5% na última semana. Ainda faltam estudos, mas as mudanças podem indicar um aumento na capacidade de diagnóstico e uma melhora no tratamento dos casos graves.

O que disse à CPI o CEO da Pfizer, Carlos Murillo

Gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo

O resumo do que o gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, falou à CPI da Pandemia.

Sem insumo, sem CoronaVac

O Instituto Butantan informou nesta quinta-feira (13) que irá parar a produção da CoronaVac na sexta-feira (13) por falta do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. O carregamento recebido em 19 de abril foi processado e a fabricação só será retomada quando mais insumos chegarem. O fornecimento intermitente seria causado por impasses diplomáticos com a China.

Rio desfalcado – de novo

Treze cidades do Rio de Janeiro suspenderam, nesta quinta-feira (13), a aplicação da segunda dose da CoronaVac. O imunizante está em falta. Uma nova remessa de CoronaVac (184,2 mil doses) e de AstraZeneca/Oxford (54,75 mil doses) foi entregue hoje. Parte está reservada para grávidas com comorbidades.

Confira:

  • Rio de Janeiro
  • Niterói
  • São Gonçalo
  • Cabo Frio
  • Guapimirim
  • Japeri
  • Magé
  • Maricá
  • Mesquita
  • Nilópolis
  • Nova Iguaçu
  • São João de Meriti
  • Seropédica

Vacina experimental cearense

A Universidade Estadual do Ceará (Uece) aguarda a autorização da Anvisa para começar os testes em voluntários com a vacina experimental desenvolvida pelo seu Laboratório de Biotecnologia e Biologia Molecular (LBBM). A pesquisa teve início em abril de 2020. Os experimentos em camundongos na etapa pré-clínica obtiveram até 95% de proteção. Uma das diferenças é a possibilidade de uso nasal. A solicitação à reguladora foi feita em 3 de maio.

Xepa nos postinhos paulistanos

A Prefeitura de São Paulo liberou a aplicação de doses que sobrarem no fim do dia nos postos de vacinação para profissionais de saúde ou quem tem comorbidades e for maior de 18 anos. Para ser beneficiada com a xepa da imunização, a pessoa tem que ser moradora da área de abrangência da unidade de saúde.

Entre doses e efeitos colaterais

O estudo Com-Cov, da Universidade de Oxford, avaliou 830 voluntários com mais de 50 anos para descobrir se a mistura de doses da Pfizer e da AstraZeneca pode oferecer imunidade mais duradoura e maior proteção contra novas variantes. Ainda não há dados conclusivos, porém, a quantidade de registros adversos é maior do que sem a mesclagem de imunizantes. Os resultados serão publicados em junho. Os dados preliminares saíram na revista médica Lancet, nesta quinta-feira (13). Confira os efeitos colaterais e as misturas de doses.

Sintomas

  • Febre: AstraZeneca+Pfizer, 34 notificações; Pfizer+AstraZeneca, 41 notificações; AstraZeneca+AstraZeneca, 10 notificações; Pfizer+Pfizer, 21 notificações;
  • Fadiga: AstraZeneca+Pfizer, 78 notificações; Pfizer+AstraZeneca, 65 notificações; AstraZeneca+AstraZeneca, 50 notificações; Pfizer+Pfizer 54 notificações;
  • Dores de cabeça: AstraZeneca+Pfizer, 62 notificações; Pfizer+AstraZeneca, 62 notificações; AstraZeneca+AstraZeneca, 32 notificações; Pfizer+Pfizer, 40 notificações.

Painel Coronavírus

Vacinados
• 1,37 bilhão no mundo (18,2% da população)
• 49,1 milhões no Brasil (23,3% da população)

Segunda dose
• 354 milhões no mundo (4,2% da população) *
• 16 milhões de brasileiros (7,60% da população)
* dados arredondados

A Universidade Johns Hopkins (EUA) não atualizou os dados globais da segunda dose

Quando será a minha vez?
Não há dia certo, porém no link da plataforma “Quando vou ser vacinado” é possível obter uma estimativa. Como os dados são atualizados quase todos os dias, as expectativas mudam de acordo com a quantidade de doses aplicadas, grupos atendidos, faixas etárias e estado. Confira.

Leitos de UTI
• 80% * de ocupação total em 19 estados brasileiros e o DF
* Não há uma contagem sistemática e centralizada dos leitos de UTI disponíveis nas redes pública e privada do país. O levantamento de MR é baseado nas informações veiculadas na imprensa

Casos confirmados no Brasil
• 15.433.989 – acumulado
• 74.592 – novos infectados
• 13.979.329 – recuperados
• 1.024.243 – em acompanhamento
• 7.344,4 – incidência por grupo de 100 mil habitantes

Mortes confirmadas no Brasil
• 430.417 – óbitos acumulados
• 2.383 – novas vítimas fatais
• 2,8% – letalidade
• 204,8 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes

Dados atualizados em 13/05/21 – 20h

Fontes: Ministério da Saúde, consórcio de veículos de imprensa, Universidade Johns Hopkins (EUA) e Fiocruz

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