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Nº 174: as contas da segunda onda; Nise na CPI; AstraZeneca é Brasil

Mais doentes e mortes

Confira as taxas de mortalidade e de infecção para saber o estrago que faz a segunda onda. Com cepas e aglomerações, o coronavírus se tornou mais contagioso e letal. Até houve uma leve queda, mas em abril a doença ganhou força renovada, mesmo com avanço da vacinação.

  • Até 1° de janeiro de 2021, o Brasil somava 195.411 mil mortes e 7.700.578 casos, com taxa de mortalidade de 2,53% entre os infectados;
  • Até 17 de abril deste ano, a acumulado de óbitos foi de 284.775 e as contaminações, 11.693.838, com mortalidade de 2,43%;
  • Até 1° de maio, já na segunda onda, o país tinha 405.437 vítimas fatais e 14.725.575 de registros. A mortalidade subiu para 2,75%;
  • Entre 1° de abril (325.284) e 1° de maio (405.437), as mortes por covid saltaram 24,6%, com 80.153 vidas perdidas.

Fonte: Ministério da Saúde

O que MONEY REPORT publicou hoje

O que Nise Yamaguchi disse à CPI

Nise Yamaguchi, oncologista e imunologista

Constatações e contradições na atuação da médica oncologista e imunologista, suposta integrante do gabinete paralelo do Ministério da Saúde, Nise Yamaguchi. Ela depôs como convidada da CPI:

  • Refutada por Temporão: o senador Humberto Costa (PT-PE) recebeu uma mensagem do ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, desmentindo Yamaguchi ao vivo. Temporão afirmou que ela não atuou em grupos do ministério durante o surto de H1N1 (2009), ocorrido em sua gestão (2007-2011);
  • Reprovada no básico: senador e médico, Otto Alencar (PSD-BA) fez uma série de perguntas elementares, como a diferença entre vírus e protozoários. Considerada uma referência no uso da cloroquina, utilizada regularmente contra sintomas de malária (causada pelo parasita unicelular protozoário Plasmodium vivax), ela não respondeu corretamente. Alencar rebateu: “A senhora não soube nem explicar”. A seguir, pressionou para saber quais exames pediria, já que a cloroquina pode causar arritmia cardíaca. Sem uma resposta convincente, afirmou que ela “não poderia debater um assunto que não tem domínio”;
  • A viagem de Nise: apesar de afirmar diversas vezes não tinha vínculo com o governo federal, Yamaguchi voou para Brasília convocada por Mayra Pinheiro, a Capitã Cloroquina, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do ministério da Saúde. Ela deveria participar da gravação de vídeos que seriam apresentados no lançamento do Dia Nacional da Conscientização do Cuidado Precoce. As passagens áreas constam no Portal da Transparência do governo federal. Confira abaixo:

Vídeo sobre cuidado precoce que Yamaguchi acompanhou

Peça publicitária do Ministério da Saúde lançada em 23 de outubro de 2020

O Ministério da Saúde lança no mês de outubro o ‘Dia Nacional da Conscientização para o Cuidado Precoce’. A data é mais um marco da campanha #NãoEspere, que reforça a importância das medidas de prevenção recomendadas pela pasta no enfrentamento à covid-19. O objetivo é garantir o direito e acesso da população ao tratamento precoce e evitar o agravamento da doença, reduzindo complicações, internações e óbitos.

Fonte: Ministério da Saúde

Vacina de astronauta no HCor

Os resultados da fase 3 devem ser concluídos em 2022

Os testes clínicos de fase 1 e 2 da vacina Versamune, desenvolvida pela USP de Ribeirão Preto e financiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, serão coordenados pelo HCor. As pré-inscrições para 360 voluntários foram abertas nesta terça-feira (1º).

Fiocruz vai produzir o IFA da Covishield

O presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta terça-feira (1°), um acordo de transferência de tecnologia com o laboratório AstraZeneca que permitirá que a Fiocruz produza o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da Covishield. Assim, o Brasil deixará de depender exclusivamente de importações. A CoronaVac segue dependente da China e a Pfizer, de remessas da Bélgica.

Monitoramento em aeroportos

As autoridades sanitárias do Rio de Janeiro começaram nesta terça-feira (1º) a monitorar os passageiros que desembarcam nos aeroportos do Galeão e de Santos Dumont depois passagens pela Índia. O objetivo é evitar a disseminação da cepa Delta (a indiana B.1.617.2). O monitoramento envolverá testes e vigilância 24 horas. Diante de um caso positivo, o viajante será isolado em um hotel sob cuidados. As amostras serão encaminhadas para sequenciamento genético.

OMS, OMC, FMI e Banco Mundial apelam aos líderes

Uma variante de baixo risco foi detectada na Nigéria, em 2020

A Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial criticaram abertamente a desigualdade na distribuição de vacinas entre países ricos e pobres e como isso prolonga a pandemia. Os organismos pedem aos líderes globais que invistam US$ 50 bilhões em um plano antipandemia apresentado pelo FMI. O apelo surge às vésperas da Cúpula do G7, que ocorrerá de 11 a 13 de junho no Reino Unido.

Índia contra o tempo

O governo indiano quer triplicar sua capacidade de imunização, atingindo até 10 milhões por dia até julho. O Instituto Serum e a Bharat Biotech estão empenhados em aumentar suas produções para conter a onda de infecções surgida em abril. A Pfizer também negocia com o governo. O ministério da Saúde indiano explicou que quase 45 milhões de pessoas completaram o ciclo vacinal, perfazendo 4,7% da população adulta vacinável de 950 milhões.

Cepas rebatizadas

A nova nomenclatura recomendada pela OMS para as variantes mais preocupantes do coronavírus foi definida. Alpha é o nome da britânica/Kent (B.1.1.7), Beta é a África do Sul (B.1.351), Gamma a do Brasil (P.1) e Delta a indiana (B.1.617.2).

Pandemia sul-americana

Profissionais de saúde peruanos em comunidades carentes

A OMS expressou preocupação com a situação da pandemia na América do Sul. O chefe de emergências da entidade, Michael Ryan, explicou que 8 dos 10 países que relataram as maiores taxas de mortalidade na semana passada estão no continente. “Essa situação está começando a tomar a direção errada novamente”. Ele explicou que a transmissão da doença se tornou mais intensa, pressionando os sistemas de saúde, o que se reflete nas taxas de mortalidade.

Painel Coronavírus

Vacinados
• 1,94 bilhão no mundo (25,8% da população)
• 67,48 milhões no Brasil (31,9% da população)

Segunda dose
• 421 milhões no mundo (5% da população) *
• 20,2 milhões de brasileiros (9,59% da população)
* dados arredondados

Quando será a minha vez?
Não há dia certo, porém no link da plataforma “Quando vou ser vacinado” é possível obter uma estimativa. Como os dados são atualizados quase todos os dias, as expectativas mudam de acordo com a quantidade de doses aplicadas, grupos atendidos, faixas etárias e estado. Confira.

Leitos de UTI
• 80% * de ocupação total em 17 estados brasileiros e o DF
* Não há uma contagem sistemática e centralizada dos leitos de UTI disponíveis nas redes pública e privada do país. O levantamento de MR é baseado nas informações veiculadas na imprensa

Casos confirmados no Brasil
• 16.624.480 – acumulado
• 78.926 – novos infectados
• 15.068.146 – recuperados
• 1.091.195 – em acompanhamento
• 7.910,9 – incidência por grupo de 100 mil habitantes

Mortes confirmadas no Brasil
• 465.199 – óbitos acumulados
• 2.408 – novas vítimas fatais
• 2,8% – letalidade
• 221,4 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes

Dados atualizados em 01/06/21 – 19h

Fontes: Ministério da Saúde, consórcio de veículos de imprensa, Universidade Johns Hopkins (EUA) e Fiocruz

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