Pesquisar
PATROCINADORES
PATROCINADORES

Nº 198: o vírus já estava entre nós; Israel recoloca as máscaras; a CPI dos Miranda

Novas datas para o início da pandemia

O Sars-Cov-2 pode ter começado a se espalhar na China ainda em outubro de 2019, quase 2 meses antes do primeiro caso ser identificado em Wuhan, indica um estudo da Universidade de Kent, no Reino Unido, publicado nesta sexta-feira (25), no jornal científico PLOS Pathogens. O primeiro caso oficial de covid na China surgiu em 1º dezembro de 2019, sendo posteriormente vinculado ao mercado de frutos do mar na cidade, onde eram vendidos animais vivos ou para abate imediato. No entanto, alguns dos primeiros casos parecem não ter conexão com o mercado – o que indica que o coronavírus estaria em circulação antes. Um estudo conjunto publicado pela China e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no final de março, reconheceu que podem ter ocorrido infecções esporádicas antes do surto em Wuhan. Outro estudo do Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos EUA, divulgado nesta semana, recuperou dados de sequenciamento genômico dos primeiros casos na China. Os pesquisadores identificaram diferenças, indicando a existência de variantes anteriores.

O que MONEY REPORT publicou hoje

Voltam as máscaras em Israel

Jovens usando máscaras em Jerusalém

Após 10 dias do fim da exigência do uso de máscaras em espaços fechados, o governo israelense voltou atrás nesta sexta-feira (25). A causa é o aumento das contaminações atribuído à cepa Delta (B.1.617.2), identificada primeiro na Índia. Um surto em duas escolas atingiu 138 crianças e jovens. Agora, autoridades se esforçam para vacinar com urgência a faixa etária entre 12 e 15 anos.

Desabastecimento paulistano

No início da tarde desta sexta-feira (25) a capital paulista registrou desabastecimento de vacinas. Por isso, MONEY REPORT indica que se você está próximo do dia da vacinação em São Paulo, consulte o site Fique de Olho na Fila.

O que os irmãos Miranda disseram à CPI

Os irmãos Miranda afirmaram ter avisado o presidente Bolsonaro sobre problemas com o contrato da Precisa

O resumo do que disseram o chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda (à esquerda), e seu irmão, o deputado Luis Claudio Miranda (DEM-DF) (à direita).

  • Contrato: a grande questão da CPI foi o uso da offshore Madison Biotech, de Cingapura, para o pagamento. De acordo com Luis Ricardo Miranda, o contrato previa apenas a brasileira Precisa Medicamentos e a indiana Bharat Biotech, sem a intermediação de uma terceira empresa. Durante o processo de importação, o servidor sinalização 3 vezes à fiscalização de licitações do ministério sobre essa discrepância e os US$ 45 milhões requeridos pela offshore. O contrato entre a Precisa e a Saúde foi de US$ 300 milhões para 3 milhões de doses de Covaxin.
  • Outros produtos: o servidor afirmou que a Precisa Medicamentos teve um contrato anterior com o Ministério da Saúde para importação de preservativos femininos. Ele afirmou que a empresa tem má reputação no ministério;
  • Bastidores: o deputado Luis Claudio Miranda disse que a CPI deve questionar o ex-ministro Eduardo Pazuello em sua nova convocação. Ele disse que o ex-ministro da Saúde sabia que em algum momento seria exonerado devido às cobranças envolvendo a vacina brasileira com verba federal, a Versamune, que avançava mais lentamente que o esperado.
  • Ricardo Barros: Pazuello teria afirmado ao deputado Miranda que um parlamentar o ameaçou: “Vou te tirar dessa cadeira”. Só depois de pressionado é que ele admitiu se tratar do ex-ministro da Saúde e deputado Ricardo Barros (PP-PR);
  • Conversa com o presidente: o deputado alegou que avisou o presidente Jair Bolsonaro sobre a gravidade da situação do contrato. Bolsonaro citou o nome de um parlamentar e afirmou “isso é coisa do fulano [sem especificar quem]. Vou acionar o DG [diretor-geral] da Polícia Federal”;
  • Chá de cadeira: desde que fez as denúncias contra a Precisa, o deputado afirmou que não consegue conversar com ninguém do Planalto;
  • Suspeitas: a sessão desta sexta-feira (25) serviu apenas para aumentar as dúvidas sobre a gestão da Saúde durante a pandemia.
  • Mensagens de WhatApp apresentadas pelos Miranda:
  • O outro lado: a Precisa Medicamentos emitiu uma nota: “Hoje ficou claro na CPI que não há nada de irregular em relação à Precisa Medicamentos, além de ficar evidente os interesses políticos de quem acusa. E para que não pairem dúvidas, a empresa irá também esclarecer os questionamentos da CPI”. Confira:

Bunge contra a pandemia

Companhia do setor sucroenergético, a BP Bunge Bioenergia aderiu ao Movimento Unidos Pela Vacina e se engajou no apoio ao Programa Nacional de Imunização (PNI) nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Entre as ações, a empresa passou a doar materiais às equipes dos postos de vacinação fixos e móveis (drive-thru). São caixas térmicas para acondicionamento das vacinas, termômetros clínicos, álcool gel a 70% para desinfecção das mãos e seringas e agulhas descartáveis. Os primeiros kits foram entregues em 23 de junho.

______________________________________________________________________________________________________________________________

Informe publicitário

______________________________________________________________________________________________________________________________

Mortes entre os não vacinados

Quase todas as mortes recentes por covid-19 nos Estados Unidos ocorrem entre aqueles que não foram vacinados. A conclusão se baseia em uma análise da Associated Press sobre dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). Em maio de 2021, as infecções entre os totalmente vacinados somaram menos de 1,2 mil das mais de 853 mil hospitalizações, o que dá 0,14% do total. Apenas 150 das mais de 18 mil mortes no mês analisado ocorreram entre os que receberam duas doses. Isso se traduz em cerca de 0,8%, ou cinco mortes por dia, em média. O CDC não estimou a porcentagem de hospitalizações e mortes nos totalmente vacinados, citando limitações nos dados. Porém, no Arkansas, onde apenas 33% completaram o ciclo vacinal, os casos, as hospitalizações e as mortes estão aumentando.

Delta no Japão

Aumenta o temor da sociedade japonesa com uma nova onda de infecções

Um técnico da delegação de Uganda foi diagnosticado com a variante Delta (B.1.612.2), identificada na Índia, informou a ministra das Olimpíadas, Tamayo Marukawa, nesta sexta-feira (25). O diagnóstico aumenta o temor da sociedade japonesa com a possibilidade real do evento desencadear uma nova onda de infecções no Japão. Os jogos começam em menos de um mês.

Abdala na Venezuela

O governo venezuelano anunciou na quinta-feira (24) a aquisição de 12 milhões de doses da vacina cubana Abdala. Esse é o primeiro imunizante totalmente latino-americano a chegar à fase de distribuição, com eficácia de 92% em 3 doses, de acordo com a farmacêutica BioCubaFarma.

Dimas responde

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas afirma: “A ButanVac está sendo chamada de 2.0, pois será uma vacina de segunda geração, com aprendizado das que vieram na primeira geração”. Confira:

Painel Coronavírus

Vacinados (cumulativos)
• 2,84 bilhões no mundo (37,82% da população)
• 92,92 milhões no Brasil (44% da população)

Segunda dose *
• 737 milhões no mundo (10,3% da população)
• 24,75 milhões de brasileiros (11,60% da população)
* dados aproximados

Leitos de UTI *
• 80% de ocupação total em 18 estados brasileiros e o DF
* Não há uma contagem sistemática e centralizada dos leitos de UTI disponíveis nas redes pública e privada do país. O levantamento de MR é baseado nas informações veiculadas na imprensa

Casos confirmados no Brasil
• 18.322.760 – acumulado
• 79.277 – novos infectados
• 16.548.159 – recuperados
• 1.263.459 – em acompanhamento
• 8.719,0 – incidência por grupo de 100 mil habitantes

Mortes confirmadas no Brasil
• 511.142 – óbitos acumulados
• 2.001 – novas vítimas fatais
• 2,8% – letalidade
• 243,2 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes

Dados atualizados em 25/06/21 – 19h30

Fontes: Ministério da Saúde, consórcio de veículos de imprensa, Universidade Johns Hopkins (EUA) e Fiocruz

Compartilhe

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

©2017-2020 Money Report. Todos os direitos reservados. Money Report preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe.