Fiocruz deve retomar entregas na próxima semana
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) prevê novas entregas da vacina Oxford/AstraZeneca na próxima semana, normalizando o Programa Nacional de Imunizações (PNI). A quantidade de doses será divulgado na próxima segunda-feira (13). A Fiocruz já havia informado em 2 de setembro que suas próximas entregas seriam realizadas entre 13 e 17 de setembro. A última entrega foi em 27 de agosto, quando 3,5 milhões de vacinas foram liberadas. O intervalo ocorreu porque a importação dos lotes mensais de agosto do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) só chegaram 25 e 30 de agosto. Como o processo de fabricação e controle de qualidade demora cerca de três semanas, a liberação só deve ocorrer a partir da semana que vem. Desde o início do ano, a Fiocruz já entregou 91,9 milhões de doses ao Ministério da Saúde, sendo 87,9 milhões produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e 4 milhões importadas prontas da Índia. O número de doses produzidas no Brasil deve ultrapassar 100 milhões na próxima semana. O suficiente para atender plenamente 46,8 da população brasileira.
Falta de AstraZeneca fará SP aplicar Pfizer
Com o desabastecimento da Covishield e o governo de São Paulo trocando acusações com o ministério da Saúde, ficou decidido que, enquanto as entregas não foram regularizadas, quem está sem segunda dose será inoculado com o imunizante da Pfizer. A solução não chega a ser um improviso. Estudos no Reino Unido e na Coreia do Sul mostraram que a combinação aumentou os níveis de anticorpos em até seis vezes, comparado com quem só tomou o produto da AstraZeneca. O único problema é que a Pfizer também esta em falta em muitos postos.
IFA 100% nacional, só no fim do ano
A Fiocruz só vai começar a entregar a Covishield produzida com insumos 100% nacionais a partir do final de novembro, quando um lote de 6 milhões deve ser concluído. A produção local de insumo farmacêutico ativo (IFA) vai dar maior independência ao Brasil, hoje necessitado de importações da China e da Índia, que dominam o mercado global. O cronograma foi apresentado nesta sexta-feira (10), pelo gerente do Projeto Vacina Covid-19 de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Fábio Henrique Gonçalez, em evento realizado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim).
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África com míseros 3,3% de vacinados
Das 219 milhões de infecções pelo novo coronavírus detectadas no mundo, só 3,65% foram registradas no continente africano. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), a doença causou 202.534 óbitos. A África do Sul é o país mais atingido, com 2.848.925 casos e 84.608 mortes, de acordo com dados divulgados neste sábado (11). Ainda que a pandemia não faça tanta estrago, há razão para preocupação. O portal Our World in Data, elaborado com apoio da Universidade de Oxford, compilou que só 3,31% (45 milhões) dos 1,37 bilhão de habitantes do continente completaram a imunização – 2,31% (31 milhões) receberam uma dose. Em Gana não há dados disponíveis. Na República Democrática do Congo (RDC), só 0,07% dos 92,38 milhões receberam uma dose, no Sudão do Sul, 0,41% dos 11,38 milhões, e em Burkina Faso, 0,44% dos 21,5 milhões. A melhor cobertura é da diminuta Seychelles, arquipélago com menos de 100 mil habitantes e uma cobertura completa de 70,5%. Entre os países com mais de um milhão de habitantes, a melhor situação é do Marrocos, com 43,9% os 37,34 milhões plenamente atendidos.
Seu Dimas sanando dúvidas
Vovó foi salva
Painel Coronavírus
Vacinados
• 3,21 bilhões no mundo (41,7% da população)
• 5,6 bilhões no mundo (74,66% da população – cumulativo)
• 136,92 milhões no Brasil (64,18% da população)
Segunda dose *
• 2,28 bilhões no mundo (29,6% da população)
• 71,36 milhões de brasileiros (33,44% da população)
* dados aproximados
Casos confirmados no Brasil
• 20.989.164 – acumulado
• 14.335 – novos infectados
• 20.029.040 – recuperados
• 373.566– em acompanhamento
• 9.988 – incidência por grupo de 100 mil habitantes
Mortes confirmadas no Brasil
• 586.599 – óbitos acumulados
• 712 – novas vítimas fatais
• 2,8% – letalidade
• 279 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes
Dados atualizados em 11/09/2021, às 19h
Fontes: Ministério da Saúde, consórcio de veículos de imprensa, Universidade Johns Hopkins (EUA) e Fiocruz