STF garante segunda dose
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta terça-feira (14) a favor do envio a São Paulo da quantidade de vacinas necessárias para garantir a segunda dose. O julgamento foi realizado no plenário virtual e será concluído às 23h59. A corte avalia se concorda com decisão liminar (provisória) tomada pelo ministro Ricardo Lewandowski há cerca de um mês.
Confira a oferta
Para não se perder em busca dos imunizantes disponíveis enquanto durar a escassez, a população de São Paulo pode acessar o site De Olho na Fila, que além de ajudar a encontrar a segundo dose da vacina específica aos que necessitam, também alerta sobre filas longas e aglomerações.
O que MONEY REPORT publicou hoje
O que Tolentino não disse à CPI
Na sessão desta terça-feira (14), a comissão ouviu o empresário e suposto sócio da FIB Bank, que não é banco, mas a companhia garantidora fidejussória que concedeu uma carta de crédito à Precisa Medicamentos de R$ 80,7 milhões para o fechamento do contrato com o Ministério da Saúde. Inicialmente munido de um habeas corpus (HC) preventivo concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ele se negou a responder a maioria das perguntas. O depoente também negou qualquer participação no quadro societário da FIB Bank e também não esclareceu sua relação com a empresa, pois alegou que isso o incriminaria. Ao ser questionado sobre sua relação com o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), ele também não respondeu inicialmente. Depois, disse manter uma amizade com o deputado há anos, “nada mais que isso”. O senador Rogério Carvalho (PT-SE) destacou que a FIB Bank tem o mesmo modus operandi do Banco Bic, investigado em 2014 no Mato Grosso, durante a operação Ararath da Polícia Federal, por lavagem de dinheiro, operação de instituição financeira clandestina e falsificação de documentos. Ele foi questionado sobre a empresa Benetti e respondeu: “Me desliguei do quadro societário há 12 anos. Dessa empresa, derivaram negócios, bens e empresas. Algumas dessas permaneceram de minha propriedade e outras foram ao filho de Benetti. A empresa principal foi transferida. A Pico do Juazeiro, derivada dela, tornou-se sócia da empresa FIB Bank”, disse o depoente. O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL) contestou a afirmação e exibiu vídeo e documentação que indicam que, em 2011, a Benetti passou uma procuração dando plenos poderes a Tolentino para representar legalmente a Pico do Juazeiro, sócia da FIB Bank. Segundo o relator, o empresário é representante, procurador ou administrador de ambas empresase da MB Guassu.
- Na agenda pública do presidência da República, o nome do empresário não consta em registro
Substituição de lotes da Sinovac
O governador João Doria (PSDB) determinou que o Instituto Butantan solicite à farmecêutica chinesa Sinovac novas doses da CoronaVac para substituir os que foram interditados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência confiscou 12 milhões de doses. A interdição aconteceu problemas de envase em uma unidade da Sinovac que não passou por inspeção ou análise da agência. A medida é cautelar e tem validade de 90 dias.
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Informe Publicitário
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Funcionários antivacina dispensados
Empresas podem demitir funcionários que se recusarem a tomar a vacina contra a covid. A declaração foi feita pela presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi, em entrevista ao site UOL . Segundo Maria Cristina, o bem-estar coletivo é mais importante do que o direito individual de escolher tomar ou não a vacina. Para ela, o empregado que recusa a vacinação compromete o ambiente de trabalho, que deveria ser promovido da forma mais saudável possível.
Spray brasileiro
Uma vacina em spray nasal está em desenvolvimento na Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Fiocruz. Em fase de estudos, o novo imunizante promete ser de baixo custo, proteger contra variantes e bloquear o vírus nas vias aéreas. A expectativa é que esteja disponível até final de 2022. A vacina spray nasal pode funcionar como um reforço para as doses já existentes aplicadas por via intramuscular.
China e Austrália enfrentam focos
Após conseguirem controlar a primeira onda da pandemia, China e Austrália registraram focos da variante delta. Na China, um surto na província de Fujian é o maior em semanas. A cidade de Putian, ordenou testes em 3,2 milhões e fechou escolas nesta terça-feira (14). Foram confirmados mais de 100 casos da variante delta que parecem vinculados a uma pessoa que retornou de Singapura. Na Austrália, autoridades prorrogaram até meados de outubro o confinamento na capital, Canberra, em meio a um surto e uma lenta campanha de vacinação. Quase 400 mil habitantes estão obrigados a permanecer em casa desde 12 de agosto na capital australiana.
Vacina oral gera proteção
Pesquisadores da Universidade de Sorbonne, na França, e da Universidade Católica de Córdoba, na Argentina, desenvolveram uma vacina oral contra a covid-19. O imunizante é termoestável — ou seja, dispensa refrigeração constante — e apresentou boa eficácia na proteção e inclusive contendo a transmissão do coronavírus. O imunizante, testado em camundongos e hamsters, “induziu a uma robusta resposta imune neutralizante na mucosa”, o que seria, um ponto-chave para reduzir a propagação do vírus.
Dose de reforço no RJ
Painel Coronavírus
Vacinados
• 3,39 bilhões no mundo (43,05% da população)
• 5,76 bilhões no mundo (76,8% da população – cumulativo)
• 138,66 milhões no Brasil (65%,09 da população)
Segunda dose *
• 2,37 bilhões no mundo (30,5% da população)
• 74,13 milhões de brasileiros (34,8% da população)
* dados aproximados
Casos confirmados no Brasil
• 21.019.830 – acumulado
• 13.406– novos infectados
• 20.108.417 – recuperados
• 323.616 – em acompanhamento
• 10.002 – incidência por grupo de 100 mil habitantes
Mortes confirmadas no Brasil
• 587.797 – óbitos acumulados
• 731 – novas vítimas fatais
• 2,8% – letalidade
• 279,7 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes
Dados atualizados em 14/09/2021, às 18h
Fontes: Ministério da Saúde, consórcio de veículos de imprensa, Universidade Johns Hopkins (EUA) e Fiocruz