Crianças e adolescentes na mira
Com o avanço da vacinação na população adulta brasileira, o maior grupo vulnerável passou a ser justamente o das crianças até 11 anos, antes os estatisticamente menos afetados. A vacina da Pfizer é a única autorizada no país para os mais jovens, entre 12 e 17 anos. Para as crianças com 11 anos ou menos, não há uma previsão de quando uma vacina será autorizada e estará disponível. Isso, aliado ao retorno das aulas presenciais em diversos estados brasileiros, pode colocar essa população em maior risco. Em paralelo, estratégias amplas de testagem em ambientes escolares não foram adotadas no país desde o início da pandemia. Essas são conclusões de um estudo feito pela Rede de Pesquisa Solidária, que reúne instituições públicas e privadas. A observação vem acompanhada de um alerta: hoje, no estado de São Paulo, cerca de 20% dos testes RT-PCR positivos na rede pública são para crianças e adolescentes de até 17 anos.
O que MONEY REPORT publicou hoje:
- A era da picuinha
- Quem são os indiciados e o que consta no relatório final da CPI
- Zé Trovão se apresenta à PF após dois meses foragido
- IPC-S; ICC e indicadores da construção: o que apontam os índices de outubro
- Ásia teve o ano mais quente em 2020
- 313 mil empregos formais foram criados em setembro
Bolsonaro ainda tem que provar que vacina não causa aids
Após o presidente Jair Bolsonaro associar a vacinação com a aids durante sua live transmitida na última quinta-feira (21), o Comitê de HIV/aids da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) afirmou que não há relação conhecida entre qualquer vacina com o HIV. A resposta deve ser mais que suficiente ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que durante um evento voltado ao agronegócio, em São Paulo, disse: “Se ele [Bolsonaro] não tiver nenhuma base científica, ele vai pagar sobre isso [vacina e aids]”. Lira não deixou claro como seria feita a cobrança.
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Informe Publicitário
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EUA: novas regras de entrada
O governo dos Estados Unidos divulgou na segunda-feira (25) os detalhes sobre a nova política para entrada de viajantes internacionais no país a partir de 8 de novembro. Este anúncio coloca em prática uma política de viagens internacionais consistente no mundo todo e focada na saúde pública dos norte-americanos e visitantes. O governo dos EUA estabeleceu que:
- Viajantes, que não sejam cidadãos ou imigrantes, devem estar completamente imunizados contra a covid-19 e apresentar o comprovante de vacinação antes de embarcar para o país;
- Vacinas aprovadas pela FDA e OMS para uso emergencial serão aceitas, incluindo o mix de vacinas. Confira a lista completa no site da OMS (https://extranet.who.int/pqweb/vaccines/covid-19-vaccines);
- Todos os viajantes completamente imunizados terão que apresentar um teste negativo de covid-19 feito até três dias antes do embarque;
- Viajantes não vacinados (cidadãos norte-americanos, residentes permanentes legais) deverão apresentar um teste negativo de até um dia antes do embarque;
- Crianças e adolescentes de até 17 anos não precisam apresentar o comprovante de vacinação, mas devem ter um teste negativo de covid-19;
- Não haverá necessidade de solicitar uma exceção de interesse nacional antes de viajar para o país.
Volta às aulas
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), confirmou, na manhã desta terça-feira (26), o retorno 100% presencial às aulas nas escolas da rede pública na próxima quarta-feira (3). A Justiça Federal no Rio de Janeiro também determinou o retorno às aulas presenciais em instituições federais, do ensino básico ao superior, suspensas desde o ano passado. A decisão liminar, tomada na noite de segunda-feira (25), é do desembargador federal Marcelo Pereira da Silva, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
Controle de insulina reduz infecção
Um estudo da Universidade de Osaka, no Japão, publicado na revista científica Diabetes, apresenta evidências de que a redução dos níveis de insulina no sangue para um patamar saudável pode diminuir o risco de covid-19 após a infecção. A proteína GRP78, encontrada no tecido adiposo, ajudaria o vírus a se ligar às células, aumentando assim o potencial da infecção.
Moderna/Samsung aprovada
A Coreia do Sul aprovou o uso emergencial da vacina da Modernaproduzida pela farmacêutica Samsung BioLogics, disse o ministério da saúde nesta terça-feira (26). A Moderna concordou em distribuir 2,44 milhões de doses produzidas pela Samsung para a Coreia do Sul depois que a fábrica obteve a certificação de boas práticas do governo.
Entrega de vacina
Painel Coronavírus
Vacinados *
• 3,96 bilhões no mundo (50,32% da população)
• 6,88 bilhões no mundo (87,43% da população — cumulativo)
• 153,91 milhões no Brasil (72,15% da população)
* dados globais aproximados
Segunda dose **
• 2,9 bilhões no mundo (37,35% da população)
• 116,19 milhões de brasileiros (54,47% da população)
** dado global aproximado
Casos confirmados no Brasil
• 21.748.984 – acumulado
• 13.424 – novos infectados
• 20.944.087 – recuperados
• 198.651 – em acompanhamento
• 10.349 – incidência por grupo de 100 mil habitantes
Mortes confirmadas no Brasil
• 606.246 – óbitos acumulados
• 442 – novas vítimas fatais
• 2,8% – letalidade
• 288,3 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes
Dados vacinais atualizados em 26/10/2021, às 18h
Fontes: Ministério da Saúde, consórcio de veículos de imprensa, Universidade Johns Hopkins (EUA) e Fiocruz