A primeira infecção tonganesa
O Tonga, um dos últimos países do mundo a permanecer livre de infecções, registrou seu primeiro caso de coronavírus em 29 de outubro. A pessoa está vacinada e em isolamento. O paciente havia chegado em um voo de repatriação da Nova Zelândia. O primeiro-ministro, Pohiva Tu’i’onetoa, alertou os moradores que a ilha principal de Tongatapu poderia enfrentar o bloqueio na próxima semana. “O motivo do bloqueio não acontecer neste fim de semana é porque fui informado que o vírus levará mais de três dias para se desenvolver em alguém que o pegue antes de se tornar contagioso”, disse Tuionetoa. “Devemos usar esse tempo para nos preparar caso mais casos sejam confirmados”, completou. Pelo menos, 32% da população de 106 mil habitantes está totalmente imunizada.
(Na imagem em destaque está Pita Taufatofua, atleta do taekwondo tonganês e porta-bandeira de seu país que ficou conhecido nos Jogos do Rio de 2016, por estar besuntado de óleo de coco. Nos Jogos de Tóquio deste ano, ele reapareceu igualmente brilhoso. De acordo com o site Polynesian Cultural Center, especializado em cultura polinésia, os tonganeses se apresentam “da forma mais clara” às outras pessoas em ocasiões especiais, como os Jogos).
O que MONEY REPORT publicou hoje:
- Entenda a importância da COP26
- Ricardo Miranda deixa o país após ameaças
- Cúpula do G20 discutirá pandemia e mudanças climáticas
- Não há tem alternativa para financiar auxílio sem PEC dos precatórios
- Economia sentirá impacto das mortes na pandemia até 2050
Reino Unido segue partilhando
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou que o Reino Unido está doando 20 milhões de doses da AstraZeneca aos países em desenvolvimento. A ação faz parte dos esforços de compartilhamento de imunizantes para países que passar por um escuro vacinal. O anúncio foi feito por Johnson em Roma, na chegada para a Cúpula do G20, que começa neste sábado (30). O premiê explicou que 10 milhões de doses já foram enviadas ao consórcio Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), e outras 10 milhões seguirão nas próximas semanas. As remessas fazem parte do compromisso de partilhar 100 milhões de doses com países pobres até meados de 2022.
Chega de preconceito vacinal
Por vídeo, à Cúpula do G20, o presidente chinês, Xi Jinping, pediu que as vacinas sejam tratadas de forma igualitária. O gigante asiático forneceu mais de 1,6 bilhão de doses de imunizantes ao mundo, incluindo o Brasil, e acrescentou que a China está trabalhando com 16 nações para a fabricação cooperativa de doses. Vale lembrar que os imunizantes chineses, Sinovac (CoronaVac) e Sinopharm (BBIBP-CorV), foram incluídos na lista de uso emergencial da OMS.
Novas resoluções sobre a origem da pandemia
As teorias da conspiração que o coronavírus foi criado como arma biológica foram derrubadas pelas agências de inteligência dos Estados Unidos, que em seu relatório afirmaram “alegações cientificamente inválidas” e disseminadas por indivíduos “suspeitas de espalhar desinformação”. A maioria das 17 agências concordaram que o vírus não foi geneticamente modificado, mas houve uma divisão sobre a sua disseminação, se partiu de transmissão de animal para humano ou se foi resultado de algum acidente de laboratório.
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Informe Publicitário
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A cada 100 mil habitantes
A Bulgária, que tem algumas das taxas de vacinação mais baixas da Europa, apenas 20% da população totalmente imunizada, também registra o maior patamar de mortes relacionadas à covid-19 per capita do mundo. Foram registradas 338,83 mortes por 100 mil habitantes. O Brasil está na segunda posição com 287,46 mortes por cada 100 mil, aponta uma reportagem do jornal britânico The Guardian com dados da Universidade Johns Hopkins neste sábado (30). O único outro país europeu entre os cinco primeiros é a Romênia, em terceiro lugar, com uma taxa de 237,73 mortes por 100 mil.
Novas faixas etárias
A Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), autorizou o uso da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos. A decisão ocorreu na noite de sexta-feira (29), a partir da análise de dados sobre a segurança e eficácia do imunizante para este grupo. A eficácia foi de 90,7%, semelhante à encontrada na faixa de 16 a 25 anos. Foram analisadas 3,1 mil crianças que receberam duas doses e não foram encontrados efeitos colaterais graves. A dosagem é menor que a utilizada em adultos. Agora, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças do país (CDC, na sigla em inglês) deverá realizar uma reunião para discutir a aplicação e protocolos para uso da vacina nesse público.
Mais de 100 milhões de Covishields
Fique atento ao intervalo
Senado visita
Painel Coronavírus
Vacinados *
• 3,89 bilhões no mundo (48,9% da população)
• 7 bilhões no mundo (93,3% da população — cumulativo)
• 154,79 milhões no Brasil (72,67% da população)
* dados globais aproximados
Segunda dose **
• 51 bilhões no mundo (38,3% da população)
• 119,58 milhões de brasileiros (56,14% da população)
** dado global aproximado
Casos confirmados no Brasil
• 21.793.401 – acumulado
• 11.965 – novos infectados
• 20.986.901 – recuperados
• 199.038 – em acompanhamento
• 10.370,5 – incidência por grupo de 100 mil habitantes
Mortes confirmadas no Brasil
• 607.462 – óbitos acumulados
• 394 – novas vítimas fatais
• 2,8% – letalidade
• 289,1 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes
Dados globais vacinais atualizados em 30/10/2021, às 18h
Dados nacionais vacinais desatualizados por falha no sistema do Ministério da Saúde. Dados referente a 29/10/2021
Fontes: Ministério da Saúde, consórcio de veículos de imprensa, Universidade Johns Hopkins (EUA) e Fiocruz