Cedo para estabelecer gravidade
Embora a ômicron esteja se disseminando rapidamente pela África do Sul, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que ainda é cedo para tirar conclusões sobre a sua transmissibilidade ou seu impacto no combate à pandemia em nível global. O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) estima que a variante mais recente se torne dominante na Europa nos próximos meses. Porém, os especialistas consideram que é necessário obter mais informação para verificar se a ômicron é mais infeciosa do que as outras estirpes ou se as vacinas poderão se tornar menos eficazes. “Embora pareça haver provas de que a variante ômicron possa ter uma vantagem de crescimento sobre outras em circulação, não se sabe se isso significa ter maior transmissibilidade”, acrescenta em relatório.
O que MONEY REPORT publicou hoje:
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A primeira foto da ômicron
Cientistas da Universidade de Hong Kong conseguiram capturar pela primeira vez uja imagem eletrônica da variante ômicron. Os pesquisadores da Faculdade de Medicina divulgaram dois registros de microscópios eletrônicos de uma cultura do vírus em laboratório.
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Informe Publicitário
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Novas restrições no Reino Unido
O aumento de casos de ômicron no Reino Unido está em uma trajetória tão íngreme que a agência de segurança de saúde do país emitiu um alerta severo. O primeiro-ministro, Boris Johnson, anunciou na quarta-feira (8) a introdução de novas medidas de restrição. O premiê britânico divulgou um plano B que prevê a extensão do uso de máscaras, principalmente nos locais fechados, o retorno do trabalho remoto e a apresentação do passaporte sanitário. Johson ressaltou que a quantidade de contágios da variante “está crescendo muito mais rápido” do que a delta e que os casos podem dobrar a cada dois ou três dias.
Proteção de seis meses
A OMS confirma que a duração da imunização dada pelas vacinas contra a covid-19 é de seis meses. A estimativa se deu por meio do cruzamento de vários estudos. Kate O’Bryan, especialista em vacinação, explicou nesta quinta-feira (9) que a proteção não desaparece completamente depois desse período. Mas durante esse meio ano, o risco de doença grave, internação ou morte diminui drasticamente.
Árvore da esperança
Reforço natalino
Painel Coronavírus
Vacinados
• 813,67 milhões no mundo (10,33% da população com a primeira dose)*
• 8,32 bilhões de doses distribuídas (105,84% da população global — cumulativo, incluindo doses de reforço e estoques)*
• 19,09 milhões no Brasil (8,95% da população) **
* Dados globais aproximados
** Sem atualização desde 3/11
Segunda dose *
• 3,55 bilhões no mundo (45,07% da população)*
• 140,51 milhões de brasileiros (65,87% da população)**
* Dado global aproximado
** Sem atualização desde 3/11
Casos confirmados no Brasil
• 22.177.059 – acumulado
• 9.278 – novos infectados
• 21.407.699 – recuperados
• 152.903 – em acompanhamento
• 10.553,1 – incidência por grupo de 100 mil habitantes
Mortes confirmadas no Brasil
• 616.457 – óbitos acumulados
• 206 – novas vítimas fatais
• 2,8% – letalidade
• 293,3 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes
Dados nacionais atualizados em 09/12/2021, às 18h30
Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins