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Nº 92: liberou quase geral; pandemia nas prisões; reações alérgicas

Compras liberadas

O presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que facilita a compra de vacinas contra a covid-19. Estão dispensadas licitações e flexibilizadas as regras para uso e aquisição de insumos e serviços necessários à imunização. A lei foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), no final desta quarta-feira (10). Para funcionar, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou de forma excepcional e temporária que estados, municípios e Distrito Federal importem medicamentos e imunizantes, mesmo os que não possuam registro sanitário ou autorização para uso emergencial. A prefeitura de Maricá, no litoral fluminense, anunciou horas depois da flexibilização que irá adquirir, ao longo do ano, até 400 mil doses da russa Sputnik V. O município tem pouco mais de 30 mil habitantes e necessitaria de menos de 65 mil doses para imunizar toda a sua população. A prefeitura integra a frente de governadores do Consórcio Nordeste. Todavia, a aprovação da compra ainda dependeria de trâmites técnicos. Não foram divulgados prazos de entrega, logística de distribuição e para onde iriam as mais de 300 mil doses excedentes. A iniciativa privada também poderá adquirir vacinas diretamente das farmacêuticas que tenham autorização temporária para uso emergencial.

Covid-19 atinge o sistema prisional

Um monitoramento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que, somente nos primeiros 67 dias de 2021, ocorreram 58 mortes por covid-19 entre carcereiros e detentos, totalizando 308 óbitos desde o início da pandemia. Segundo o CNJ, isso representa um aumento de 190% no registro de óbitos nos sistemas prisionais brasileiros, em comparação com o último bimestre de 2020.

Reações investigadas

Japão, Dinamarca e Áustria estão alertas após o registro de possíveis eventos adversos com as vacinas da AstraZeneca/Oxford e Pfizer/BioNTech. No Japão, foram registrados aumentos nas taxas de anafilaxia (reações alérgicas agudas), possivelmente associadas à aplicação da Pfizer/BioNTech. Foram relatados 25 episódios, sendo 24 em mulheres, entre 148 mil profissionais de saúde imunizados. O índice entre japoneses é mais alto do que nos Estados Unidos e Europa. A Dinamarca registrou um caso de coagulação sanguínea (trombose) e suspendeu por 14 dias a aplicação da Oxford/AstraZeneca. Noruega e Islândia também paralisaram a aplicação desse imunizante. Já Áustria, Letônia, Estônia, Lituânia, Luxemburgo e Itália anunciaram a suspensão de lotes específicos.

J&J na UE

Agência Europeia de Medicamentos (EMA, sigla em inglês) autorizou nesta quinta-feira (11) o uso do imunizante da Johnson & Johnson (dose única). É a quarta vacina aprovada pela União Europeia. As demais são da Pfizer/BioNTech, AstraZeneca/Oxford e Moderna.

Como usar sua máscara

A fisioterapeuta Nathalia Toledo, de Maceió (AL), ganhou notoriedade nas redes sociais ao explicar o uso correto de máscaras cirúrgicas. Confira:

O que mais MONEY REPORT publicou

Painel Coronavírus

Dados atualizados em 10/03/21 – 19h00

Vacinados

  • 328,7 milhões no mundo * (4,38% da população)
  • 11,7 milhões no Brasil * (5,54% da população)
    * Considerando as duas doses

Leitos de UTI

  • 83% de ocupação total em 18 estados brasileiros e no DF*
    * Não há uma contagem sistemática e centralizada dos leitos de UTI disponíveis nas redes pública e privada do país. O levantamento de MR é baseado nas informações veiculadas na imprensa

Casos confirmados
• 11.277.717 – acumulado
• 75.412 – casos novos
• 9.958.566 – casos recuperados
• 1.046.262 – em acompanhamento
• 5.566,6 – incidência por grupo de 100 mil habitantes

Mortes confirmadas
• 272.889 – óbitos acumulados
• 2.233 – novas vítimas fatais
• 2,4% – Letalidade
• 129,9 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes

Fontes: Ministério da Saúde, consórcio de veículos de imprensa, Universidade Johns Hopkins (EUA) e Fiocruz

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