Casos entre não imunizados e reforçados
A proteção conferida pelas doses de reforço das vacinas contra a covid-19 foi capaz de reduzir ainda mais a incidência das síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) causadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) em todas as faixas etárias, segundo estimativa divulgada na quinta-feira (28), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O estudo indica que os casos graves de covid-19 incidiram até três vezes mais na população não vacinada, se comparada com a que completou o esquema básico e ainda recebeu ao menos a primeira dose de reforço. Os dados fazem parte do Boletim InfoGripe, divulgado nesta semana, atualizado entre 17 a 23 de julho. Coordenador do estudo, Marcelo Gomes disse que fica evidente a importância da vacinação: “A gente observa uma efetividade, uma diminuição desse risco de internação em todas as faixas etárias. E quando olhamos a dose de reforço, melhora ainda mais. Os dados deixam claro o quanto a vacina é fundamental para se ter uma realidade distinta no enfrentamento da covid-19”.
Taxa de incidência da SRAG pela covid-19
Na população com 80 anos ou mais
- 208,05 casos graves para cada 100 mil habitantes para os não vacinados;
- 111,21/100 mil entre os que tomaram as doses de reforço.
Entre 70 a 79 anos
- 62,88 casos graves por grupo de 100 mil para os não vacinados;
- 31,0/100 mil entre os que tomaram as doses de reforço.
Entre 60 e 69 anos
- 27,11 casos graves por grupo de 100 mil para os não vacinados;
- 11,04/100 mil entre os que tomaram as doses de reforço.
Entre 50 a 59 anos
- 14,75 casos graves por grupo de 100 mil entre os não vacinados;
- 4,76 casos por 100 mil habitantes entre os que tomara ao menos uma dose de reforço.
Entre 40 a 49 anos
- 9,82 casos por 100 mil entre não vacinados;
- 2,39 por 100 mil entre quem recebeu os reforços.
Entre 30 a 39 anos
- 6,25 por grupo de 100 mil para os não vacinados;
- 2,02/100 mil entre os que receberam os reforços.
Entre 18 e 29 anos
- 4,43/100 mil para não vacinados
- 1,53 por 100 mil entre quem recebeu um dose de reforço.
24 horas em Tóquio
A região metropolitana da capital do Japão, Tóquio, divulgou na quinta-feira (28) que foram registrados 40.406 novos casos de covid-19 nas 24 horas anteriores. São 8,5 mil casos a mais do que a sete dias antes – um aumento de 30%. As autoridades ainda tentam decifrar as causa do preocupante aumento das contaminações.
Estado de NY declara emergência por causa da nova varíola
Na sexta-feira (29), a governadora de Nova York, Kathy Hochul, declarou estado de emergência por causa da propagação contínua da varíola dos macacos. O temor é um surto descontrolado na cidade de Nova York, que registra mais de 25% dos casos da doença nos Estados Unidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na semana passada emergência global de saúde, seu nível mais alto de alerta, sobre o surto de varíola dos macacos. Brasil e Espanha relataram as primeiras mortes relacionadas à doença fora da África.
O que MONEY REPORT publicou
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Painel Coronavírus
Vacinados
Primeira dose: 10,85 milhões no Brasil (5,08% da população).
Segunda dose: 169,01 milhões no Brasil (79,23% da população, de acordo com os 213,3 milhões de habitantes estimados pelo IBGE).
Doses de reforço: 118,5 milhões no Brasil (55,55% da população).
Em 31/07, o Ministério não havia atualizado os dados da segunda dose desde 24/07. Foram publicados o resultados do Consórcio de Veículos de Imprensa.
Casos
• 33.833.900 – acumulado
• 34.618 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 31/07 (queda de 16,50%)
• 32.354.263 – recuperados
• 801.123 – em acompanhamento, na comparação com 24/07 (queda de 16,57%)
• 16.100,1 – casos acumulados por grupos de 100 mil
Mortes
• 678.514 – óbitos confirmados (acumulado)
• 221 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 31/07 (queda de 4,32%)
• 2% – taxa de letalidade
• 322,9 – óbitos por grupos de 100 mil
– Dados atualizados em 31/07
Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins