Esperança com T
Pesquisadores sul-africanos identificaram que as células T – um tipo de glóbulo branco que determina a resposta imunológica – em quem recebeu a vacina Pfizer continuam a ser robustas na proteção potencial contra doenças graves, apesar da capacidade do ômicron de escapar de outras defesas. A pesquisa levanta esperanças que respostas semelhantes podem estar presentes com outras vacinas e até em indivíduos não vacinados infectados com coronavírus. Enquanto os anticorpos neutralizantes produzidos por vacinas são projetados para prevenir a ocorrência de infecções, que a ômicron parece ser capaz de contornar, as células T reconhecem o vírus assim e agem para neutralizá-lo. Os resultados dos primeiros testes de laboratório sugerem que naqueles que completaram o ciclo só com a Pfizer, a resposta eficaz permaneceu entre 70% e 80%.
CDC pode descartar uso da J&J nos EUA
A maioria dos americanos deve receber vacinas da Pfizer ou da Moderna em vez do imunizante da Johnson & Johnson por causa do risco de coágulos sanguíneos raros, mas graves. A recomendação partiu dos conselheiros dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, nesta quinta-feira (16). Foram registradas nove mortes após uso das vacinas da J&J – enquanto as da Pfizer e Moderna não trouxeram esse risco e também parecem mais eficazes. Mas o imunizante não está descartado. A diretora do CDC, Rochelle Walensky, irá decidir se aceita a recomendação do conselho.
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Painel Coronavírus
Vacinados*
• 8,63 bilhões de doses distribuídas (109,68% da população global — cumulativo, incluindo doses de reforço e estoques)
• 4,45 bilhões de pessoas atendidas (56,65% da população mundial)
• 50,57 milhões de pessoas nos países de baixa renda (7,6% entre os mais pobres)
* Dados globais aproximados
Primeira dose*
• 785,71 milhões no mundo (9,98% da população com a primeira dose)
• 26,22 milhões nos países de baixa renda (3,94% entre os mais pobres)
• 19,11 milhões no Brasil (8,95% da população)
* Dados globais aproximados
Segunda dose *
• 3,67 bilhões no mundo (46,67% da população)
• 24,33 milhões nos países de baixa renda (3,66% entre os mais pobres)
• 141,36 milhões de brasileiros (66,27% da população)
* Dado global aproximado
Doses de reforço *
• 401 milhões no mundo (5,1% da população)
• 22,63 milhões no Brasil (10,61% da população)
* Dado global aproximado
Casos no Brasil
• 22.209.020 – acumulado
• 21.470.339 – recuperados
• 121.080 – em acompanhamento
• 10.568 – casos acumulados por grupos de 100 mil
Mortes no Brasil
• 617.601 – desde 27 de março de 2020
• 2,8% – taxa de letalidade
• 294 – óbitos por grupos de 100 mil
Dados nacionais atualizados em 17/12/2021, às 20h
Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins