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Proteção extra em dezembro; aumento de casos graves; morte de vacinados

Vacinas bivalentes chegam em dezembro

O Ministério da Saúde disse, nesta sexta-feira (25), que o primeiro lote de vacinas bivalentes da Pfizer contra a covid-19 chega ao Brasil no início de dezembro. O governo federal não detalhou ainda quantas doses virão e qual público será contemplado com os novos imunizantes. A Anvisa aprovou o uso de duas novas vacinas da farmacêutica para dose de reforço na população acima dos 18 anos. Elas são chamadas de bivalentes por darem uma proteção contra a cepa original do coronavírus e um reforço extra contra subvariantes da ômicron.

Casos de covid sobem em 15 estados

Novo boletim Infogripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que 15 estados registraram um aumento de casos graves de covid-19. O levantamento tem base nas últimas seis semanas (tendência de longo prazo). O crescimento no número de infectados pelo vírus também atingiu 17 capitais brasileiras e já apareceu em todas as regiões do país. A maioria dos infectados são adultos acima dos 60 anos. Entre todos os diagnósticos de doenças respiratórias, o coronavírus corresponde a 61% dos resultados positivos nas últimas quatro semanas – no último boletim da Fiocruz, da semana passada, essa porcentagem era de 47%.

Sem doses suficientes para 2023

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) identificou que o Ministério da Saúde ainda não formalizou a compra de todas as doses que seriam necessárias para a campanha de vacinação contra a covid-19 do ano que vem. “O que temos de informação é que o contrato de entrega de vacinas está vigente, mas o ministério não fez solicitação de quantidades suficientes para o ano que vem“, afirmou o sanitarista Arthur Chioro, coordenador do grupo de transição da Saúde e ex-ministro da pasta. A equipe identificou ainda não haver recursos reservados para despesas regulares do Ministério da Saúde no valor de R$ 10,4 bilhões, o que inclui compra de medicamentos, saúde indígena e pagamento de bolsas de residência médica.

Placas no cérebro pode explicar covid longa

Pesquisadores indianos identificaram a primeira evidência de que a covid-19 pode causar alterações físicas no cérebro. O estudo será apresentado no encontro anual da Sociedade Norte-Americana de Radiologia, que acontece na próxima semana, e conta com exames de imagens detalhados de pacientes diagnosticados com covid longa. Nas imagens, é possível notar uma diferença entre os cérebros dos 46 participantes recuperados da covid-19 e de 30 pessoas que nunca contraíram a doença. A maioria dos indivíduos que se recuperaram da covid-19 apresentava alterações na circulação de pequenos vasos sanguíneos no lobo frontal e nas áreas do tronco cerebral do cérebro, causando acúmulo de placas de minerais no órgão. Os participantes saudáveis não tinham a característica.

Vacinados são maioria das mortes por covid nos EUA

Pela primeira vez, a maioria dos americanos morrendo de covid-19 recebeu pelo menos as doses iniciais da vacina. Isso foi o que revelou uma análise feita por Cynthia Cox, vice-presidente da Kaiser Family Foundation, para o boletim Health 202 do The Washington Post. De acordo com os dados publicados na quarta-feira 23, 58% das mortes por covid em agosto foram de pessoas vacinadas com as doses iniciais ou mesmo com as doses de reforço. Segundo o estudo, trata-se da continuação de uma tendência que surgiu no ano passado. À medida que as taxas de vacinação aumentaram e novas variantes apareceram, a proporção de mortes de pessoas vacinadas aumentou constantemente. Em setembro de 2021, as pessoas vacinadas representavam apenas 23% das mortes por coronavírus. Em janeiro e fevereiro deste ano, subiu para 42%.

Testes em humanos da 1ª vacina brasileira 

Começaram na sexta-feira (25), os testes em humanos da SpiN-Tec, primeira vacina 100% brasileira contra a covid-19, desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O objetivo dos ensaios clínicos é obter evidências quanto à eficácia e à segurança do imunizante, além de descobrir eventuais reações adversas.Os testes em humanos foram autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em outubro. Nos estudos pré-clínicos, feitos em animais, a vacina não gerou efeitos colaterais adversos e demonstrou capacidade de produção de anticorpos. Os exames comprovaram também que o imunizante é eficaz contra diferentes variantes do vírus.

Reação de crianças de parto ou cesárea

Bebês nascidos de parto vaginal apresentaram o dobro do nível de anticorpos protetores produzidos após as vacinas infantis. De acordo com os pesquisadores, a diferença foi causada pelos tipos de bactérias boas que colonizam nossos corpos no nascimento. E embora os bebês de cesárea recebam proteção, pode ser necessário fazer um complemento com probióticos ou vacinas extras. Nosso nascimento é o momento em que emergimos do útero para um mundo repleto de vida microscópica. Os micróbios — incluindo bactérias, fungos, vírus e arqueias — fazem do nosso corpo um lar e, por fim, superam em número nossas células “humanas”. Essa parte oculta de nós mesmos é conhecida como microbioma — e uma de suas funções é treinar nosso sistema imunológico no início da vida.

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