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Raros efeitos em crianças; chegou o Paxlovid; faculdade só com atestado

Vacinação infantil segura nos EUA

O registro de reações adversas na imunização de crianças contra o novo coronavírus nos Estados Unidos foi de irrisório 0,001%. De acordo com o Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), das 8,7 milhões de doses aplicadas em crianças de 5 a 11 anos até 19 de dezembro, apenas em 100 ocasiões ocorreram sintomas colaterais de alguma natureza – e nenhum óbito. Os piores foram os 12 casos graves de convulsão e os 15 de miocardite – com quatro crianças ainda recuperação. As pequenos norte-americanos recebem um terço a menos da dose adulta (0,2 ml) da Pfizer – o mesmo padrão autorizado no Brasil pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas que enfrenta resistência do presidente Jair Bolsonaro.

Reino Unido aprova o segundo antiviral

A pílula da Pfizer para adultos com infecção leve a moderada e com alto risco de agravamento das complicaçõe foi aprovada nesta sexta-feira (31) no Reino Unido. O Paxlovid é segundo antiviral a ser adotado no país – o primeiro é da Merck e, de acordo com testes clínicos, reduziu cerca de apenas 30% das hospitalizações e mortes em pacientes de alto risco. Com base nos dados preliminares, o novo antiviral seria mais eficaz quando adotado nos estágios iniciais da covid-19, informou nesta sexta-feira (31) a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA, na sigla em inglês), recomendando seu uso dentro de cinco dias após os primeiros sintomas. A Pfizer afirma que o medicamento mostrou eficácia de quase 90% na prevenção de hospitalizações e mortes em pacientes de alto risco. Os dados laboratoriais sugerem também eficácia contra a variante ômicron. O Paxlovid é composto por duas substâncias ativas que vêm em comprimidos separados, tomados juntos duas vezes por dia durante cinco dias. Os comprimidos são inibidores de protease, classe de medicamentos usados comumente para tratar HIV e hepatite C, impedindo a replicação dos vírus.

O que mais MONEY REPORT publicou sobre a pandemia nos últimos 7 dias

Ômicron hospitaliza menos que a delta

A onda de casos de covid que se abatem sobre o Reino Unido demonstram, por enquanto, que o risco de hospitalização é menor em comparação com a variante delta e que as vacinas parecem brecar a nova variante ômicron. De acordo com Agência de Segurança de Saúde britânica, mesmo com o aumento de casos, o número de pacientes em leitos com ventilação mecânica permaneceu estável em dezembro, ao contrário dos picos anteriores da pandemia. O risco de hospitalização depois de 3 doses de vacina seria 81% menor, em comparação aos casos de ômicron entre não vacinados.

STF: universidades podem exigir vacinação

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu no último dia do ano suspender a determinação do Ministério da Educação (MEC) que proibia instituições de ensino federais de exigirem atestado de vacinação contra covid-19 como condição para o retorno às aulas presenciais.A derrubada foi motivada por uma ação movida por partidos de oposição. Para o ministro, as universidades possuem autonomia e podem requerer o certificado de vacinação dos alunos. Para o MEC, a exigência somente poderia ocorrer por meio de lei específica. 

Painel Coronavírus

Vacinados*
• 9,15 bilhões de doses distribuídas (116,2% da população global — cumulativo, incluindo doses de reforço e estoques)
• 4,58 bilhões de pessoas atendidas (58,12% da população mundial)
• 56,55 milhões de pessoas nos países de baixa renda (8,5% entre os mais pobres)
* Dados globais aproximados

Primeira dose*
• 714,56 milhões no mundo (9,07% da população com a primeira dose)
• 28,48 milhões nos países de baixa renda (4,28% entre os mais pobres)
• 17,85 milhões no Brasil (8,36% da população)
* Dados globais aproximados

Segunda dose*
• 3,87 bilhões no mundo (49,9% da população)
• 27,96 milhões nos países de baixa renda (4,20% entre os mais pobres)
• 143,40 milhões de brasileiros (67,23% da população)
* Dado global aproximado

Doses de reforço*
• 513,23 milhões no mundo (6,52% da população)
• 26,52 milhões no Brasil (12,43% da população)
* Dado global aproximado

Casos no Brasil
• 22.287.521 – acumulado
• 8.112 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 31/12
•  21.584.402 – recuperados
•  84.063 – em acompanhamento
 10.606 – casos acumulados por grupos de 100 mil

Mortes no Brasil
 619.056 – óbitos confirmados (acumulado)
• 95 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 31/12
• 2,8% – taxa de letalidade
• 294,6 – óbitos por grupos de 100 mil


– Dados atualizados em 31/12/2021, às 18h30

– Dados de vacinação no Brasil são baseados nos informes da Organização Mundial de Saúde (OMS) por meio da Universidade Johns Hopkins e apresentados na plataforma Our World in Data, pois os informes do Ministério da Saúde não são fornecidos.

Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins

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