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Receitando cloroquina; variante diferenciada; vacina contra a tristeza

Para quem quiser indicar

Mantendo o discurso da autonomia médica, o Ministério da Saúde decidiu não acatar o relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec) sobre uso de medicamentos sem comprovação científica (cloroquina e hidroxicloroquina) em pacientes com covid-19. Permanece a orientação que libera a cada médico a decisão de indicação de medicamentos para o tratamento da doença. O relatório segue o entendimento de sociedades médicas e da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nenhuma das tecnologias em saúde avaliadas foi indicada para uso de rotina no tratamento ambulatorial do paciente com suspeita ou diagnóstico de covid-19”, afirma o documento.

Ômicron é menos letal que a delta

Um relatório publicado pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) aponta que a ômicron é responsável por dois terços dos novos casos de covid-19 na Europa, mas representa menos 50% a 60% de risco de hospitalização e morte que cepas anteriores. O documento diz que a ômicron foi identificada nos 23 países que compõem a União Europeia e o Espaço Econômico Europeu, com prevalência estimada de 69,4%, 20% a mais que na semana anterior. Dados divulgados pelo centro europeu mostram que, do total de 155,15 mil casos da variante comunicados entre 20 de dezembro de 2021 e 9 de janeiro de 2022, 1,14% resultaram em internações, 0,16% implicaram apoio respiratório e 0,06%, em mortes. Todavia, o relatório afirma que ainda é cedo para fazer uma avaliação completa da gravidade. Confira o relatório completo no link

O que MONEY REPORT publicou na semana

Pandemia longe do fim

Em tom de advertência, o diretor da OMS, Tedros Adhanom, pediu para que pessoas e governos não caíssem na ideia de que a nova varinat predominante é menos perigosa. “Não se enganem. A ômicron causa hospitalizações e mortes, e mesmo os casos menos graves estão sobrecarregando as unidades de saúde”, disse em Genebra, na Suíça. Além disso, projetou que novas variantes deverão surgir. Sua grande preocupação são os países com baixas taxas vacinais se tornarem verdadeiros covidários, castigando e expondo suas populações ao vírus.

Vacinas antidepressiva

O isolamento e a tragédia da pandemia deprimiram e desenvolveram novos casos de ansiedade em quase 130 milhões de pessoas até janeiro de 2021. O que ninguém esperava que é a solução contra o coronavírus também serviria para a saúde mental, a vacina. Confira o gráfico abaixo publicado pela revista The Economist baseado no estudo.

Calendário paulista para as crianças

Além da Pfizer, agora o estado de São Paulo conta a CoronaVac para vacinar a criançada. Confira abaixo o calendário atualizado para levar seu filho. Além disso, o governo federal se rendeu e logo mais começará a usar o imunizante do Instituto Butantan nas crianças de todo o Brasil.

Painel Coronavírus

Vacinados*
9,82 bilhões de doses distribuídas (124,69% da população global — cumulativo, incluindo doses de reforço e estoques)
4,74 bilhões de pessoas atendidas (60,3% da população mundial)
• 62,25 milhões de pessoas nos países de baixa renda (9,31% entre os mais pobres)**
• 345,2 milhões de doses aplicadas no Brasil (161,8% da população — cumulativo, incluindo o reforço)
* Dados globais aproximados
** Houve uma correção nos dados dos países de baixa renda, resultando em uma queda 1,12 milhão de atendidos

Primeira dose*
• 680,12 milhões no mundo (8,64% da população com a primeira dose)
• 29,84 milhões nos países de baixa renda (4,49% entre os mais pobres)
• 13,7 milhões no Brasil (6,42% da população)
* Dados globais aproximados

Segunda dose*
• 4,07 bilhões no mundo (51,69% da população)
32,41 milhões nos países de baixa renda (4,87% entre os mais pobres)
149 milhões de brasileiros (69,85% da população)
* Dado global aproximado

Doses de reforço*
887,23 milhões no mundo (11,3% da população)
• 39,82 milhões no Brasil (18,66% da população)
* Dado global aproximado

Casos no Brasil
• 23.751.782 – acumulado
• 177.797 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 21/01 (elevação de 160,9%)
• 21.844.293 – recuperados
• 1.284.926 – em acompanhamento (variação de 165,7% entre 14/01 e 21/01)
• 11.302 – casos acumulados por grupos de 100 mil

Mortes no Brasil
• 622.563 – óbitos confirmados (acumulado)
• 242 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 21/01 (elevação de 81,3%)
• 2,6% – taxa de letalidade
• 296,3 – óbitos por grupos de 100 mil


– Dados atualizados em 21/01/2021, às 22h

– Dados de vacinação no Brasil são baseados nos informes da Organização Mundial de Saúde (OMS) por meio da Universidade Johns Hopkins e apresentados na plataforma Our World in Data, pois os informes do Ministério da Saúde estão defasados.

Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins

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