Saiba como é feito o diagnóstico da varíola dos macacos
Diante do aumento nos casos da varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, o Ministério da Saúde recomenda que todos os suspeitos com a doença façam um teste e que iniciem um isolamento antes mesmo do resultado do exame.
São coletadas secreções das lesões que depois são analisadas em laboratório para que seja feito o teste molecular (conhecido como RT-PCR), o mesmo feito para detectar a covid-19, ou o sequenciamento genético, feito através do comparativo do DNA do vírus com outros que estejam no banco de dados.
Em seguida, o material é encaminhado para laboratórios de referência para que seja feita a análise, como os quatro Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) e também os da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O resultado é obtido em até 72 horas e pode ser obtido em um sistema chamado Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).
Fiocruz divulga eficácia da vitamina B12 para amenizar efeitos covid
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou um estudo feito em Minas Gerais em que comprova que a vitamina B12 ajuda a regular processos inflamatórios que foram afetados pela covid. As análises mostraram que os pacientes que tinham a forma grave ou moderada da doença voltaram a ter a mesma resposta antiviral de pacientes saudáveis após a introdução da vitamina. Segundo o estudo, a B12 atua como um regulador da tempestade inflamatória, causado por uma resposta imune excessiva do organismo, ao aumentar a produção de uma molécula responsável por desativar genes que ajudam na inflamação.
Pfizer solicita à Anvisa o uso emergencial de vacina contra a ômicron
A Pfizer solicitou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que seja autorizado o uso de uma vacina desenvolvida especialmente para combater a variante ômicron. O objetivo é ajudar no combate à evolução do vírus. Segundo a farmacêutica, o contrato vigente já abrange a “entrega de potenciais vacinas adaptadas e/ou para diferentes faixas etárias.” Depois de aprovado, o uso do imunizante ainda depende uma autorização do Ministério da Saúde.
Agência Europeia autoriza nova técnica de injeção para vacina contra varíola dos macacos
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) autorizou uma nova técnica que irá permitir que mais pessoas sejam imunizadas contra a varíola dos macacos.
Os países da União Europeia (UE) podem usar a a vacina Imvanex por via intradérmica (na camada superior da pele) e, com isso, usar apenas um quinto da dose, o que poderia vacinar até cinco vezes mais pessoas com as atuais reservas do imunizante. Segundo o órgão regulador, a técnica garante a mesma imunidade, porém com uma maior irritabilidade na pele.
Cientistas esperam que vacinas nasais ajudem a conter a covid
Os cientistas do mundo todo pedem que haja um foco nas vacinas nasais contra a covid, entregues através de um spray no nariz em vez de uma injeção. Eles dizem que estes imunizantes têm uma melhor chance de interromper a transmissão da doença.
As vacinas atuais desencadeiam uma resposta no sistema imunológico sistêmico, o que ajuda a prevenir doenças graves, mas elas tem dificuldade em proteger a imunidade das mucosas, primeira linha de transmissão do nosso corpo.
No entanto, não se tem tanta experiência com estas vacinas. A mais utilizada até o momento é o Flumist, o spray de gripe da AstraZeneca, que usa um vírus da gripe enfraquecido que entra nas células do revestimento nasal e desencadeia uma reação imune.
Pesquisa diz que problemas neurológicos continuam até dois anos após infecção de covid
Uma pesquisa da Universidade de Oxford apontou que há um risco elevado de pessoas que tiveram covid desenvolverem problemas neurológicos e psiquiátricos por até dois anos após se infectarem. O estudo foi publicado na revista “The Lancet Psychiatry”, do grupo “The Lancet”, e fez um comparativo de pessoas com o novo coronavírus e outras que tiveram contato com outros vírus respiratórios. Os problemas mais comuns entre as pessoas que foram infectadas pelo vírus está a psicose, demência, “névoa mental” e convulsões.
Também foi identificada uma maior probabilidade de adultos desenvolverem depressão e ansiedade após a infecção, mas com uma melhora destas doenças dois meses após terem contraído a doença.
Falsa ideia de fim da covid pode ameaçar doses de reforço na Inglaterra
Cientistas disseram que a ideia de que o coronavírus acabou pode comprometer o programa de reforço da vacina na Inglaterra. A campanha está programada para começar no dia 5 de setembro, com a nova de dupla variação da Moderna. No entanto, com a Inglaterra abandonando outras medidas de prevenção, como testes em massa, especialistas levantaram preocupações de que muitos dos elegíveis possam não se apresentar para sua vacinação, o que é um perigo já que a ômicron pode representar um sério risco para os que não estão devidamente protegidos contra a doença.
O que MONEY REPORT publicou
- Covid deixa sequelas em 65% dos infectados no Brasil
- Anvisa dispensa registro de vacinas para varíola símia
- Comércio perdeu 404 mil vagas no 1º ano da pandemia
- Moraes relatará de ação contra Bolsonaro sobre varíola símia
- Reino Unido aprova vacina contra a ômicron
- Maioria acha que a nova varíola deve ser tratada como a covid
Brasil é o 3º país com mais casos da varíola dos macacos
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a varíola dos macacos já se espalhou por 92 países, provocando 35 mil diagnósticos e 12 mortes. O Brasil é um dos países que têm “tendências preocupantes”, segundo destacou Rosamund Lewis, líder técnica da OMS no combate à monkeypox, já que o número de casos vem crescendo aceleradamente. A testagem para a doença ainda não é oferecida de forma ampla no país e a vacina não está disponível por aqui. O Brasil passou a Alemanha em número de casos de varíola do macaco e se tornou o terceiro país do mundo com mais pessoas infectadas neste surto. Dados do Ministério da Saúde atualizados até a noite de quarta-feira (17) mostram que já são 3.359 casos positivos — a Alemanha registra 3.213. Aqui, há outros 4.090 pacientes com suspeita da doença.
Nem todos precisam tomar 4ª dose contra covid
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na quinta-feira que não há necessidade de aplicar a quarta dose — o segundo reforço — na população geral livre de fatores de risco. Segundo os especialistas do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE, na sigla em inglês), a indicação do reforço fica restrita aos grupos que contém um alto risco de desenvolver a forma grave da doença. São eles: idosos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, gestantes e profissionais de saúde. Segundo os especialistas em imunização, pessoas mais jovens e saudáveis conseguem proteção duradoura contra a covid após o primeiro reforço, não necessitando de uma segunda dose.