Testes encontraram um subtipo de baixo risco em 0,3% das amostras
Após colher mais de 40 mil amostras de sangue de aves domésticas em busca de traços da influenza aviária de alta patogenicidade (Iaap), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta segunda-feira (3) que nenhum teste deu positivo. A preocupação aumentou a partir da quinta-feira (30), quando uma portaria do ministério que suspendeu em todo território nacional exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. A medida tem validade inicial de 90 dias.
Desde julho de 2022, já foram coletadas mais de 35 mil amostras de soros e aproximadamente 11.200 pools de suabes de traqueia e cloaca de aves em cumprimento ao Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle. As amostras coletadas pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) de todos os estados são analisadas na Rede de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA).
Até o momento, foram realizados 10.350 ensaios a partir dos suabes e 33.236 amostras de soro passaram por teste Elisa (técnica utilizada para detectar ou medir o nível de anticorpos). Apenas 0,3% das amostras (93) resultaram positivas para a presença de anticorpos para o vírus influenza A. Ou seja, os espécimes estavam imunizados por terem mantido contato com a doença. Os subtipos localizados são de baixa patogenicidade e não comprometeriam a avicultura.
“As ações tentam detectar precocemente casos de Iaap, demonstrar a ausência da doença na avicultura comercial e monitorar a ocorrência de cepas de influenza aviária com importância para a saúde pública”, explicou a coordenadora de Assuntos Estratégicos do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Anderlise Borsoi.
O que MONEY REPORT publicou